sábado, 11 de junho de 2011

Breve história da Criação grêmio nas Escolas

A história do movimento estudantil no Brasil sempre foi pontuada por muito envolvimento e participação ativa na vida política. Ele fez história e foi referencial de idealismo e muita coragem, construindo assim o seu papel em busca de cidadania.

Com autonomia, responsabilidade, participação, solidariedade e organização social, os estudantes sempre tiveram sua parcela na história de todos nós. Todavia, com o golpe de 1964 a juventude foi perdendo o seu espaço autônomo de reivindicação, apesar das lutas. A repressão foi abafando os ideais até quando houve a instalação dos centros cívicos, a níveis de Ensino Fundamental e Médio. Esse golpe fragmentou a organização estudantil e respaldou, nas Escolas, as ideologias do poder vigente.

Com a redemocratização nos anos oitenta, ressurgem os Grêmios Estudantis após muita luta, inclusive em nível Nacional gerando em seu bojo a lei federal nº 7.398, de 04/11/85 que, no seu Artigo 1º, assegura a organização de grêmios estudantis como entidades autônomas representativas dos interesses dos estudantes secundaristas,

Este resgate histórico recoloca a escola púbica como patrimônio da comunidade e exige a participação de todos os segmentos organizados da sociedade na construção de uma educação de qualidade pois, entendida como espaço propício à prática democrática, é na escola, instituição formadora da cidadania, que o jovem desenvolve o senso crítico e torna-se responsável pelo próprio aperfeiçoamento pessoal.

Nesse contexto, o Grêmio Estudantil deve contribuir para o aprimoramento do processo educacional, atuando com finalidades educativas, culturais, cívicas, desportivas e sociais, de maneira harmônica com outras instituições ligadas à escola (Colegiado Escolar, Associação de Pais), e em consonância com o Projeto Pedagógico da Escola.

Vale salientar que os grêmios estudantis não podem apenas cuidar de atividades recreativas e culturais, mas também devem levar à frente as lutas dos estudantes pela melhoria do ensino, por um tratamento mais digno, por mais democracia na escola e participar das lutas mais gerais que os movimentos sociais realizam.

Um órgão de estudantes que só pensa em promover festas e torneios não estará contribuindo para formar um estudante consciente e capaz de lutar pelos seus direitos. Um grêmio que só cuida de reivindicar e conduzir lutas não consegue apoio e participação de muitos colegas esquecendo-se de procurar atingir uma de suas metas mais importantes, que é a de tornar a escola mais prazerosa e proveitosa para os estudantes.

Promovendo a luta reivindicatória e política, sem se esquecer das atividades recreativas e culturais, o Grêmio Estudantil acaba se transformando no órgão mais importante da escola, porque ele representa os estudantes. Afinal não é por causa do estudante que a escola existe?

Além de desenvolver o senso crítico e participativo, favorecer o aparecimento de lideranças, o engajamento dos alunos nas atividades escolares e da comunidade, o grêmio assume um caráter pedagógico ao promover a aprendizagem de processos inerentes a toda organização educacional, dotando jovens de conhecimentos fundamentais para uma atuação consciente, coletiva e organizada na sociedade para uma prática efetiva e construtiva da cidadania.

Os diretores escolares da rede estadual de ensino deverão dar apoio e estímulo à organização dos Grêmios Estudantis, propiciando aos alunos, condições de realização de reuniões para a formação das lideranças de turmas (CRT) e de comissões pró-grêmio, bem como, respeitadas as normas do Regimento Escolar, permitir o acesso de tais comissões às salas de aulas e o uso das dependências escolares para informes e esclarecimentos acerca das finalidades dessa Entidade.

Sugere-se que os Colegiados Escolares providenciem a divulgação da lei nº 7.398/85, entre os corpos docentes e discentes, para que não pairem dúvidas quanto ao direito dos alunos, caso desejem, de organizar e constituir o Grêmio como entidade autônoma e representativa de seus interesses.

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA IMPLEMENTAÇÃO

O Grêmio Estudantil é o órgão de representação máxima da organização coletiva do corpo discente de cada escola, de forma que as reivindicações, idéias e os anseios dos estudantes sejam expostos de maneira organizada e representativa. Ele é uma entidade totalmente autônoma e representa os estudantes dentro e fora da escola.

Existem várias possibilidades de integrar os interesses dos estudantes. Seja na área de esportes, artes, teatro, literatura, entre outros. Na Escola, com certeza existem diferentes estudantes com interesses semelhantes. Organizar um grupo que queira desenvolver atividades em torno dos seus interesses é uma ótima forma de participação da vida escolar. A Escola saberá abrir espaços e tempos para que essas atividades aconteçam e elas terão mais validade ser forem assumidas e coordenadas pelo Grêmio.

Uma das vertentes mais importantes na formação dos estudantes, hoje, refere-se à participação na vida da comunidade, sob a forma daquilo que chamamos de protagonismo juvenil. O jovem protagonista é aquele que se insere na organização de ações que visem à melhoria da vida da comunidade, por exemplo, atividades relacionadas à alfabetização de adultos, mutirão para construção de creches, preservação ecológica e muitas outras. Diferentes grupos culturais e esportivos podem ser também protagonistas, na medida em que queiram, por exemplo, ensinar as habilidades de sua área a outros grupos da comunidade, contribuindo para ampliar a inserção cultural de outras pessoas.

O Grêmio é convocado a fazer parte desse esforço, tanto no interior da escola como fora dela. É necessário que se instaure um processo que envolva toda a comunidade estudantil, uma vez que o Grêmio se configura como veículo de formação para a cidadania e espaço para o desenvolvimento social, a Escola incentiva a sua formação e atuação, considerando-o um parceiro do projeto educacional da Escola.


A CRIAÇÃO DE UM GRÊMIO DEVE COLABORAR COM A ESCOLA, COM:

 O sentimento de grupo e a socialização das informações;
 O surgimento de novas lideranças;
 A comunicação dos alunos entre si e com os outros participantes da comunidade escolar;
 O aumento da auto-estima dos alunos;
 A valorização de habilidades e conhecimentos desconsiderados na avaliação formal;
 Uma maior abertura no processo pedagógico e a inclusão do prazer, tão pouco freqüente no espaço escolar.

SITUAÇÕES QUE FAVORECEM OU DIFICULTAM A FORMAÇÃO DE UM GRÊMIO:

 A posição da equipe gestora em relação ao Grêmio;
 Espaço físico;
 Representação do aluno;
 Relações de poder;
 Nível de escolaridade dos alunos.


FUNCIONAMENTO DAS ETAPAS PARA A CONSTITUIÇÃO DO GRÊMIO:


1º momento:
• Formação da Comissão Pró-Grêmio: três ou mais alunos de cada turno devem se organizar e se articular com a equipe gestora e comunidade escolar para realizar um levantamento de informações (histórico, merenda, regimento escolar, projeto pedagógico, recursos financeiros, etc.) que os levem a conhecer a realidade da escola.
2º momento:
• Discussão da função social da escola: de posse do diagnóstico sobre a realidade da escola, devem realizar seminário para discutir qual o papel da escola para a comunidade escolar ou sociedade local, buscando compreender de que forma o grêmio estudantil pode atuar e favorecer a escola.
• Eleição do Conselho de Representantes de Turma – CRT: é composto por 01 representante de cada turma por voto direto e secreto e é a instância intermediária e deliberativa do Grêmio para os assuntos de interesse do corpo discente e de cada turma representada. Atua de forma a discutir, avaliar e/ou validar as propostas da Assembléia Geral dos estudantes ou da diretoria do Grêmio, zelando pelo cumprimento do estatuto e assessorando a diretoria na execução do plano de ação, podendo convocá-la a qualquer momento para esclarecimentos.

3º momento:
• Identificação dos problemas: a Comissão Pró-Grêmio e o CRT analisam as conclusões do Seminário e retratam os pontos positivos e negativos de cada aspecto identificado como um desafio a ser superado para o desenvolvimento da escola, discutindo com a equipe gestora uma síntese do seu trabalho.
• Discussão das propostas de Estatuto: a Comissão Pró-Grêmio e o CRT devem organizar um sub-grupo para pesquisar, debater os pontos polêmicos, elaborar uma proposta preliminar de Estatuto e Regimento Eleitoral, consultar professores ou gestores sobre a legalidade das propostas (se necessário), apresentar a proposta preliminar à Comissão e CRT e sistematizar uma proposta definitiva após consenso do grupo.

4º momento:
• Definição das prioridades: a Comissão Pró-Grêmio e o CRT com autorização da equipe gestora convocam Assembléia Geral dos estudantes para apresentar a síntese do diagnóstico da escola, estabelecer prioridades para atuação do Grêmio e aprovar a proposta de Estatuto e Regimento Eleitoral. A Assembléia Geral é o órgão máximo de decisão do Grêmio e para garantir que sua decisão seja representativa, pelo menos 5% dos alunos matriculados na escola deverão estar presentes na segunda chamada da reunião, ou então, convoca-se outra Assembléia Geral.
• Criação do Grêmio: todas as questões discutidas e validadas na Assembléia devem ser registradas em ata anexada ao Estatuto e Regimento Eleitoral e formalmente entregue à equipe gestora da escola que fará o reconhecimento da criação do Grêmio.

5º momento:
• Formalização do Plano de Ação: de posse do diagnóstico e prioridades eleitas em Assembléia a Comissão Pró-Grêmio e o CRT elaboram, em articulação com a equipe gestora e comunidade escolar, o plano de ação que será executado pela diretoria após o pleito eleitoral e entregue à equipe gestora para inclusão no projeto político pedagógico da escola.
• Constituição da Comissão Eleitoral: a Comissão Pró-Grêmio e o CRT organizarão a composição e funcionamento da Comissão Eleitoral de acordo com as determinações do Estatuto e Regimento Eleitoral. Os integrantes da Comissão eleitoral não poderão candidatar-se a cargos eletivos no Grêmio e só poderão afastar-se dela após a posse dos eleitos. Nesse momento, a Comissão Pró-Grêmio deixa de existir.

6º momento
• Realização das eleições: A Comissão Eleitoral, articulada com a equipe gestora da escola, será responsável por todo o processo eleitoral resguardando as determinações do Regimento Eleitoral. Compete a ela confeccionar as cédulas com nomes das chapas, providenciar a urna, contar os votos, registrar e divulgar os resultados.
• Posse do Grêmio: a posse da diretoria do Grêmio será oficializada pela Comissão Eleitoral e equipe gestora da escola. Nesse momento, a Comissão Eleitoral deixa de existir.



Notas:
- Legislação que ampara o Grêmio Estudantil: Lei Federal nº 7398/85.
- Informações adicionais SUPAV/CGD/CAP 3115-9180/1352

PASSO-A-PASSO DA CRIAÇÃO DO GRÊMIO ESTUDANTIL

1º momento:
• Formação da Comissão Pró-Grêmio: três ou mais alunos de cada turno se organizam e se articulam com os gestores e comunidade escolar para iniciar os preparativos para eleição do grêmio e da CRT:
• Eleição do Conselho de Representantes de Turma – CRT: é composto por 01 representante de cada turma e é a instância intermediária e deliberativa do Grêmio. Atua de forma a discutir, avaliar e/ou validar as propostas da Assembléia Geral dos estudantes ou da diretoria do Grêmio, zelando pelo cumprimento do Estatuto e assessorando a diretoria, podendo convocá-la a qualquer momento.

2º momento:
• Elaboração de diagnóstico da escola: a Comissão e o CRT realizam um levantamento de informações (histórico, merenda, regimento escolar, projeto pedagógico, recursos financeiros, etc.) que os levem a conhecer a realidade da escola;
• Discussão da função social da escola: de posse do diagnóstico, devem discutir qual o papel da escola para a sociedade local, buscando compreender de que forma o grêmio pode atuar e favorecê-la.

3º momento:
• Identificação dos problemas: a Comissão e o CRT analisam e definem os pontos positivos e negativos do diagnóstico, identificado os desafios a serem superados para o desenvolvimento da escola, discutindo com os gestores uma síntese do seu trabalho;
• Elaborar proposta de Estatuto: a Comissão e o CRT organizam um grupo para pesquisar, debater e elaborar uma proposta de Estatuto e Regimento Eleitoral, consultar professores ou gestores sobre a legalidade das propostas (se necessário), apresentar a proposta preliminar à Comissão e CRT e sistematizar uma proposta definitiva após consenso de todos.

4º momento:
• Convocação da Assembléia Geral: a Comissão e o CRT, com autorização dos gestores convocam uma Assembléia Geral (órgão máximo de decisão do Grêmio) dos estudantes para:
- apresentar a síntese do diagnóstico da escola;
- estabelecer as prioridades onde o Grêmio irá atuar;
- aprovar a proposta de Estatuto e Regimento Eleitoral.
• Criação do Grêmio: todas as questões discutidas e validadas na Assembléia devem ser registradas em ata anexada ao Estatuto e ao Regimento Eleitoral e formalmente entregue ao gestor da escola que fará o reconhecimento da criação do Grêmio.
OBS.: pelo menos 5% dos alunos deverão estar presentes ou então se convoca outra Assembléia Geral.

5º momento:
• Elaboração do Plano de Ação: de posse do diagnóstico e prioridades eleitas em Assembléia a Comissão e o CRT elaboram o plano de ação que será executado pela diretoria do grêmio (após o pleito eleitoral) e o entrega à equipe gestora para inclusão no projeto político pedagógico da escola.
• Constituição da Comissão Eleitoral: a Comissão e o CRT organizarão a composição e funcionamento da Comissão Eleitoral de acordo com as determinações do Estatuto e Regimento Eleitoral. Nesse momento, a Comissão Pró-Grêmio deixa de existir. Os integrantes da Comissão Eleitoral não poderão candidatar-se a cargos eletivos no Grêmio e só poderão afastar-se dela após a posse dos eleitos.

6º momento
• Realização das eleições: A Comissão Eleitoral, articulada com a equipe gestora da escola, será responsável por todo o processo eleitoral resguardando as determinações do Regimento Eleitoral. Compete a ela confeccionar as cédulas com nomes das chapas, providenciar a urna, contar os votos, registrar e divulgar os resultados.
• Posse do Grêmio: a posse da diretoria do Grêmio será oficializada pela Comissão Eleitoral e equipe gestora da escola. Nesse momento, a Comissão Eleitoral deixa de existir.

3. JURÍDICO O aluno é Obrigado a participar dasFestas Juninas

O ALUNO E O PROFESSOR São OBRIGADOS A PARTICIPAREM DE UMA
ATIVIDADE CURRICULAR QUE FERE SUA CONSCIÊNCIA?
NÃO é obrigado! O Estado é laico.
É TERMINANTEMENTE ILEGAL MESCLAR RELIGIÃO com o que é PUBLICO.
E os Diretores, pedagogos TEM QUE DAR O EXEMPLO, PRINCIPALMENTE NUMA ESCOLA PÚBLICA!
Se o quiserem fazer, que fundem suas próprias escolas particulares.
É verdade que vai se criar uma situação constrangedora por não permitir o filho de participar, ou mesmo o professor que preza seus direitos de consciência de fé em não se envolver, mas isso faz parte da renúncia pelo mundo, e seguir ao Senhor Jesus Cristo e Sua palavra!
" gostaria de saber todos os direitos que os alunos e professores evangélicos tem, para não ser obrigados a participar das atividades feita pelos católicos nas escolas, que tem direção católica ” Mesmo sendo a escola Pública de caráter laico.
Dr. Eliézer de Mello Silveira Dept. jurídico do CACP www.cacp.org.br E-mail: eliezermelllo@hotmail.com, RESPONDE a esta questão:

Pois bem. É na Constituição Federal de 1988, também denominada de Magna Carta ou, ainda, Carta Política, que encontramos elencadas as prerrogativas mais importantes ( por assim dizer) para o exercício de um direito inerente ao cidadão e à pessoa. Assim, no capítulo I, do Título II da CF/88, localizamos as normas cogentes ( a que obrigam a todos ao seu cumprimento), que tratam dos direitos e garantias fundamentais em consonância com os direitos e deveres individuais e coletivos da pessoa. Desse modo e, agora, especificamente sobre o tema proposto, o artigo 5º da CF/88 assim estabelece: "Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade , nos termos seguintes: VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias;VIII - ninguém será privado de direitos por motivos de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa fixada em lei; É exatamente aqui, no inciso VIII, que se encontra o cerne de sua indagação. O dispositivo analisado é chamado de "escusa de consciência".
A escusa de consciência não faz gerar a perda de direitos, mas para tanto faz-se necessário o cumprimento de obrigação alternativa. Por exemplo, se um jovem em idade de prestar serviço militar, se declarar contrário ao uso pessoal de armas por convicção religiosa, terá o direito a uma prestação alternativa. Qual será a prestação alternativa? A lei 8.239/91 reza que, aquele que alegar escusa de consciência quanto a prestação de serviço militar comum, deverá ser proposto o alternativo que consiste no Certificado de Prestação Alternativa de Serviço Militar Obrigatório, que produz os mesmos efeitos do certificado de reservista. Se este jovem se recusar também a esta prestação alternativa, ai sim será privado de direitos como, por exemplo, o não fornecimento desse certificado ( que o prejudicará sobremodo ao desejar prestar concursos, uma vez que exigido referido documento) também poderão ser suspensos seus direitos políticos.
Diante do que se viu da norma supracitada, se um estudante evangélico recusar-se a participar de, por exemplo, das denominadas "Festas Juninas" promovidas pela escola ( festas estas que são difundidas como verdadeiras homenagens devocionais ou venerações aos "santos católicos"), poderá, sem sombra de dúvidas, exercitar o seu direito de escusa de consciência, ou seja, não estará obrigado a participar e isso com respaldo em norma constitucional. No entanto, se em hipótese, tais atividades ( festas juninas) fizer parte de atribuições de notas para os alunos que delas participarem, em eventual substituição das provas de avaliação dadas em sala de aula - fato muito comum na matéria de educação artística, por exemplo, o aluno evangélico poderá exigir da instituição de ensino ou do professor, em seu benefício, a aplicação de prestação alternativa, ou seja: em vez de participar das festas juninas terá a prerrogativa, o direito de elaborar uma dissertação sobre o tema "festa junina" ou elaborar um trabalho de pesquisa sobre o assunto e etc. Isso também se aplica aos professores evangélicos.
Ao final, importante trazer à colação???????, a norma contida no artigo 206,III e IV da Constituição Federal de 1988 que assim estabelece:
"Art. 206 O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei."
Já o artigo 215, §1º da CF/88 diz que "O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional."
Assim, por qualquer prisma que se encare a questão, as escolas quer públicas, quer privadas, deverão pautar-se, na condução de todos os seus atos, pela aplicação dos princípios democráticos de opinião, liberdade de expressão, liberdade de convicção religiosa inclusive, sob pena de afronta a Constituição Federal.
Urge por lembrar o princípio da igualdade ensinado, há milênios, por Aristóteles: "Igualdade é tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais nas proporções de suas desigualdades." Espero ter respondido a sua indagação, colocando-me à sua disposição para a elucidação e quaisquer esclarecimentos sobre o tema.
Indicação de site com atividades Juninas para pré-escola e ensino fundamental
http://www.pedagogia.com.br/verAtividades.php?idN=3
http://artenacreche.blogspot.com/2008/06/atividades-pedaggicas.html
http://www.atividadespedagogicasdivertidas.blogger.com.br/2008_07_13_archive.html

O cristão deve freqüentar festas juninas?

A Bíblia diz : " ...que não comam comidas oferecidos aos ídolos" Atos 15:20
" ... aqueles que oferecem alimentos a estes ídolos, estão unidos no sacrifício aos demônios, e não a Deus, não quero que sejais participantes com os demônios. I Cor. 10:20
" ... não podeis beber o cálice do Senhor (Santa Ceia ) e o cálice dos demônios : não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios" I Cor. 10:21
"... mas se alguém disser: esta comida foi oferecida aos ídolos, não comais por causa daquele que vos advertiu, e por causa da consciência." I Cor. 10:28
As FESTAS JUNINAS levam este nome por serem realizadas no mês de Junho, cada festa tem um fim específico:
1. FOLCLORE 2. RELIGIOSO 3. JURÍDICO
1.FOLCLORE
Folclore é o conjunto de tradições, lendas e crenças, de uma região expressas em canções, provérbios, contos, e seu objetivo é divulgar as tradições dos antepassados, as Escolas, "em nome da Cultura", incentivam esta festa, por meio de trabalhos escolares, tarefas, etc, e a criança que não tem como se defender aceita esta festa, pois se sente na obrigação de respeitar a professora, que lhe impõe estes trabalhos escolares sobre a festa Junina, e em algumas vezes a criança é ameaçada por notas baixas por não querer compactuar com esta maldição, professora esta que, na maioria das vezes é devota de algum santo, simpatizante ou praticante da religião Católica que é a maior divulgadora desta festa. Neste momento são mesclados o folclore e a religião, a criança inocente por natureza rapidamente se envolve com as músicas, brincadeiras, comidas, doces. Alias não existiria a festa se não fosse a religião. Inclusive existe a competição, rivalidade que faz perder todo caráter religioso, entre clubes, famílias, para realizarem a maior ou a melhor festa junina, da rua, do bairro, da fazenda, sítio, etc. O aluno é obrigado a participar de uma atividade curricular que fere sua consciência? ? Vide página 3.
2. RELIGIOSO
A maioria destas festas é realizada para se pagarem ou fazerem promessas a algum santo ou padroeiro (protetor), que tem seu dia neste mês de Junho, Santo Antônio, São Pedro, São João. A Igreja Católica é incentivadora, daí o teor religioso da festa Junina, pois nestas festas ocorrem rezas, canções, missas e as comidas, doces são oferecidos a estes santos, claro que os que comem não são os santos, mas os que participam desta festa, este procedimento de ‘oferecer comida aos santos’ aliás é muito parecido aos despachos espíritas de macumba nos cemitérios, encruzilhadas, talvez a diferença seja apenas o local da ‘festa’, pois os oferecimentos, as oferendas são as mesmas. Se bem que muitos católicos se dizem também espíritas e freqüentam a “mesa branca”, consultam horóscopo, e até terreiros de Umbanda, Quimbanda, Candomblé e a popular Macumba, é o famoso sincretismo religioso, tão permitido pelo Clero Romano, principalmente na Bahia.
REFUTAÇÃO
1.FOLCLORE
O Brasil é o maior país agrícola do mundo, até conhecemos aquela frase elogiando as terras brasileiras “... em se plantando tudo dá..". Pasmem, mas o governo está importando, isto é, comprando de outros países, arroz, feijão, trigo, café, cacau. Era para estar exportando, vendendo, aumentando o capital, e não comprando, pois temos terras de excelente qualidade, um dos problemas da falta de produção agrícola é a desvalorização do "homem do campo" que é humilhado nas festas juninas, nas danças de quadrilhas, tido como um coitado, eu pergunto: que criança diria: Quando eu crescer quero ser um caipira, ou homem do campo? Com as roupas remendadas? Na miséria? As crianças querem ser médicos, professoras, atrizes, pois estes não são humilhados nas festas juninas.
As Festas Juninas são para humilhar as pessoas do campo, o caipira quando não é banguela é desdentado, seu andar é torto, corcunda por causa da enxada, a botina é furada, suas roupas são rasgadas e remendadas, uma alusão ao espantalho, talvez seja assim que os grandes latifundiários olham o caipira, e agora também nossas crianças nas Escolas, se isto é FOLCLORE, CULTURA, não quero, agradeço, se lambuzem os que gostam de humilhar os outros. A Bíblia diz: O que escarnece (humilha) do pobre insulta ao que o criou Provérbios 17:5 Por isto muitas favelas são formadas nas cidades, meninos de rua, pois como os "caipiras" não conseguem sobreviver no campo, pensam que na cidade encontrarão trabalho, esta migração é conhecida como ‘Êxodo Rural’. E o nosso país agrícola, é desmatado, só se planta pasto para boi engordar, e agora cana-de-açúcar para produção de combustível e expulsam o homem do campo, o caipira humilhado nas festas juninas.
Os Fogos de Artifício das Festas Juninas
Um milhão de acidentes por ano. Estes são os números de queimaduras que ocorrem no Brasil. Os dados são da Sociedade Brasileira de Queimados, que atesta ainda que 30% das vítimas são crianças Não podemos nos esquecer das seqüelas que marcaram a vida de milhares de crianças, mães e familiares, que se acidentaram com os fogos de artifícios das festas Juninas. Mãos e dedinhos inocentes são mutilados pela força explosiva das 'bombinhas' e dos rojões festas Juninas onde é constatado o aumento de casos de queimaduras de Segundo e de Terceiro grau, que além de deixarem marcas para o resto da vida no corpo, rosto, braços de nossas crianças, causam uma profunda depressão nas vítimas, por saberem que jamais poderão ter seu rosto ou alguma parte do seu corpo restituído novamente.
Os balões, estes sim revelam o retrato mais triste das Festas Juninas, pois centenas de Empresas, Indústrias, Casas, Lojas, foram reduzidos a nada, a cinzas, por esta brincadeira de mau gosto, pois estes balões sobem, causando histeria nas pessoas, porém no momento que descem, a maldição do incêndio aparece, e com as casas queimadas a família se desintegra, com a indústria em chamas, o pai de família é mandado embora, o desemprego, a fome, mostra a sua cara, na realidade, as maldições das Festas Juninas se revelam.
2. RELIGIOSO
Está escrito: "... porque há um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo..." I Timóteo 2:5
Se podemos pedir diretamente a Deus, por meio do Senhor Jesus Cristo, o único MEDIADOR, não precisamos pedir, louvar aos santos, pois só Deus é o único digno de receber todo louvor.
Não temos nada contra os santos, pelo contrário São Paulo, São Pedro, São João e outros, nos deixaram epístolas e evangelhos, doutrinas. A Bíblia é contra a veneração das pessoas, dos santos, principalmente, dos que morreram, inclusive São Paulo não aceitou adoração. Leia Atos 14:11 ao 15.
Quando adoramos a Deus, somos abençoados; Quando se adora o ídolo, vem a maldição. Aqueles que participam da Festa Junina, além de humilhar e escarnecer do homem do campo é amaldiçoado pelos demônios que recebem as comidas, doces, danças. Pois está escrito: “... aqueles que oferecem alimentos a estes ídolos estão unidos no sacrifício aos demônios, e não a Deus, não quero que sejais participantes com os demônios”. (I Cor. 10:20).
RAIO X da FESTA JUNINA

A encenação do casamento caipira:
O Padre está sempre bêbado, alguns até realizam a missa segurando uma garrafa de cachaça.
O noivo é obrigado a se casar, pois engravidou a “moça”, mas o desejo dele é fugir para engravidar outras moças.
O pai da noiva e alguns padrinhos estão armados para obrigarem o casamento a todo custo.
A noiva está se casando grávida, sendo esta atitude hoje até “normal” para alguns, no entanto sabe-se que sexo fora do casamento é pecado de prostituição e adultério, alem de ser uma vergonha para os pais, pelo menos para aquelas famílias que tem brio.
É inaceitável ensinar esta “cultura” a crianças e adolescentes, principalmente aquelas que não têm como se defender, acreditamos que na zona rural, em algumas situações, deve até acontecer casamentos desta forma, no entanto a grande maioria do povo do campo, além de humilde é honesta, é religiosa, preserva a ética, a moral e os bons costumes. Sabe-se que uma mãe solteira não tem condições de educar um filho sozinha, pode até criar, como se cria um cachorrinho, mas educar não, o Dr. Drauzio Varela afirma que mais da metade dos presidiários nasceram fruto de uma relação sem compromisso, cresceram sem pais, ou criados por outros.
Cabem aqui algumas perguntas:
_Hoje os moços não querem compromisso de casamento por que foram influenciados em parte por estas Festas, onde se ensinam as crianças que o noivo sempre quer fugir, onde casamento é prisão, é tédio, é obrigação?
_Sendo provado de que a cada cinco crianças que nascem no Brasil, uma é de adolescente sem condições nenhuma de educar seu filho, seriam estas meninas-moças influenciadas nestas festas, onde a noiva não se cuidou e se casa grávida?
_Será que toda mãe ou pai sonha que sua filha entre na igreja para se casar “barriguda”, ou pelo nome usado nas festas juninas “embuxada”?
_Seriam estas festas a deturpação do casamento e uma agressão ao povo do campo?

Projeto Folguedos Juninos

OBJETIVOS:
• Resgatar os valores culturais do nosso povo;
• Desenvolver o processo de leitura e escrita através de atividades
• contextualizadas;
• Favorecer a integração social do grupo;
• Desenvolver a expressão artística e corporal.
• Contextualizar os estudos dos conteúdos programáticos dentro de um tema central gerador;
• Socializar todos os integrantes da comunidade escolar através da troca de idéias e experiências.
• Conscientizar os alunos, através de cartazes, ofícios e/ou verbalmente, do perigo do uso de fogos de artifício ou bombinhas durante a festa.
• Conhecer as características das festas juninas
• Valorizar e demonstrar atitudes de respeito ao trabalho e ao homem do campo;
• Promover interesse e participação na gincana e na festa junina;
• Compreender a história da festa junina, bem como seu valor dentro do folclore brasileiro, destacando seus aspectos sociais e religiosos;
• Perceber a importância do trabalho em equipe e a união do mesmo;.
2. PERÍODO:
• De 01 a 30 de junho.
3. PARTICIPANTES:
• Professores, equipe pedagógica, servidores da escola, alunos, pais e demais componentes da comunidade escolar.

4. DIVULGAÇÃO DO PROJETO:
• O projeto deverá ser amplamente divulgado em toda a comunidade escolar pela equipe pedagógica. Os alunos deverão participar ativamente das atividades pedagógicas em sala, da confecção dos materiais para ornamentação da festa, dos ensaios das apresentações, da organização do espaço da festa e de convidar suas famílias a estarem presentes no dia da culminância.
• A escola deverá confeccionar CONVITES para todas as turmas e um cartaz com a PROGRAMAÇÃO das atividades e divulgá-los com a antecedência necessária.
5. VIVÊNCIA DO TEMA:
• Atividades pedagógicas desenvolvidas em sala
• Confecção de material para ornamentar o espaço da festa
• Ensaios das apresentações
• Organização do espaço da festa
6. ATIVIDADES PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS EM SALA:
• Cada turma, de acordo com seu nível de ensino, selecionará uma atividade a ser desenvolvida para o enriquecimento do tema. Poderão ser realizadas pesquisas sobre:
• A origem das Festas Juninas;
• A história dos Santos relacionados - Santo Antônio, São João, São Pedro;
• A cultura do milho – origem, colheita, culinária;
• Comidas típicas – origens e receitas;
• Adivinhações;
• Charadas;
• Simpatias;
• Danças típicas – origens e figurinos;
• Parlendas;
• Formas de comemorações das Festas Juninas pelas regiões do Brasil;
• Criação de cenas as populares a serem dramatizadas;
• Uso e perigos das fogueiras e fogos de artifícios;
• Leitura e discussão de textos que relacionam as FESTAS JUNINAS aos valores culturais da nossa sociedade;
• Resolução de problemas matemáticos utilizando encartes promocionais do comércio, fazendo uma reflexão crítica sobre eles;

OBS: As atividades acima sugeridas deverão ser adaptadas para se adequarem ao nível das turmas e dos alunos envolvidos.
De Educação Infantil a 1ª série:

Português: Explorar a leitura de textos informativos, de poesias, músicas juninas, de texto formal e informal, bem como quadrinhas, caça-palavras e cruzadinhas. Montar um livrinho com as comidas e bebidas típicas juninas.

História:Conhecer a origem das festas Juninas e os Santos do mês.Conhecer o significado das danças típicas da festa junina, como a dança do-pau-de-fitas, quadrilha e outras.

Matemática e Ciências: Conhecer as comidas típicas junina e explorá-las no que se refere à quantidades, preços, tempo de duração da culinária, medidas de massa e fração.Fazer, como culinária, algumas das comidas típicas. Criar desafios envolvendo situações da festa junina, bem como a gincana que estamos desenvolvendo.

Artes: Produzir cartazes com as simpatias, receitas típicas e representações.
Lingua portuguesa – Após a festa Junina construção do Jornal (ver modelo no site: http://201.67.44.181/portal/mochila/pdf/Ano-3%20N%FAmero-12.pdf)
7. CONFECÇÃO DE MATERIAL PARA ORNAMENTAR O ESPAÇO DA FESTA:
Cada turma deverá se responsabilizar pela confecção de um tipo de material para ornamentar a festa:
• Bandeirinhas
• Balões
• Flores
• Espantalhos
• Bonecos matutos
• Casal de noivos matutos
• Espigas de milho
• Correntes etc.
8. ENSAIOS DAS APRESENTAÇÕES:
Cada turma deverá, individual ou coletivamente, junto com outras turmas, ensaiar um número a ser apresentado na festa.
• Danças de roda
• Dança da Peneira
• Dança folcloricas
• Quadrilha
• Casamento Matuto
• Desfiles de matutos
9. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO DA FESTA:
BARRACAS DE COMIDAS TÍPICAS
Deverá haver duas (02) barracas, uma de comidas DOCES e outra de comidas SALGADAS.
Professores e funcionários colaborarão para o cardápio trazendo:
. Bolo de milho
• . Bolo de macaxeira
• . pé-de-moleque
• . Grude
• . Bolo de batata
• . Milho verde
• . Canjica
• . Pamonha
• . Mungunzá
• . Baião-de-dois
• . Farofa de cuscuz
• . Paçoca
BARRACAS DE JOGOS
Serão organizados vários espaços de jogos:
• . PESCARIA
• . JOGO DE ARCOS
• . CHUTE A GOL
• . TOMBA LATA
• . LAÇO NA MATUTA
• . POMBO CORREIO
• . NEGA MALUCA

IMPORTANTE:
• A renda das BARRACAS será revestida para o pagamento das despesas da Festa e da Semana da Criança.
• Deverão ser confeccionados VALES específicos para as COMIDAS e JOGOS, assim como cardápios com TABELAS DE PREÇOS.
• Cada professor responsável pelas Barracas de Jogos deverá colaborar na aquisição dos BRINDES (bombons, pirulitos etc)
10. PREPARAÇÃO DO AMBIENTE:
• Limpeza da Pátio;
• Confecção de cartazes indicativos;
• Organização de murais com trabalhos dos alunos;
• Distribuição na quadra dos espaços para as APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS;
• Definição e organização do espaço das BARRACAS DE COMIDAS TÍPICAS;
• Preparação dos espaços onde funcionarão os CAIXAS;
• Organização dos espaços onde serão organizadas as BARRACAS DE JOGOS;
• Organização de toda a ORNAMENTAÇÃO (bandeirinhas, balões, correntes, bonecos matutos, flores etc.) no espaço da quadra;
• Organização de palhas de coqueiro em cada coluna da quadra;
• Organização da ENTRADA da escola;
• Disponibilização de lixeiras em locais estratégicos.
• OBS: Envolver os alunos no processo de limpeza, ornamentação e organização da escola.
11. CULMINÂNCIA – FESTA JUNINAS
DINÂMICA DA FESTA:
1. Todas as BARRACAS (comidas e jogos) deverão estar funcionando para a CHEGADA DOS ALUNOS E PAIS.
INÌCIO DAS APRESENTAÇÔES:
Acolhida por funcionários e/ou professores da escola
Cada professora deverá reunir e organizar sua turma no Pátio para o início das apresentações.
3. DESFILE DE MATUTOS:
Entrada de todos os alunos por turma num grande DESFILE MATUTO e a organização dos mesmos nos espaços pré-estabelecidos na quadra.
Neste momento é importante que cessem as atividades nas barracas para que todos possam assistir às apresentações.
4. APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS:
Cada turma então deverá se levantar e se dirigir para o centro da quadra para a sua apresentação, segundo uma PROGRAMAÇÂO pré-estabelecida e divulgada com antecedência.
Entre as apresentações os ANIMADORES deverão se apresentar interagindo com a platéia.
5. QUERMESSE:
Ao final das apresentações, voltam a funcionar as barracas de comidas e de jogos ao som de músicas juninas, e o espaço das apresentações será agora destinado aos casais que quiserem dançar.
12. DISTRIBUIÇÃO DAS TAREFAS NO DIA DA CULMINÂNCIA:
Na SEMANA da festa serão definidas pela Direção e/ou Coordenação as funções que cada pessoa deverá desempenhar.
• BARRACA DE COMIDAS DOCES e SALGADAS: 3 PESSOAS
• FUNÇÃO: Organizar o espaço da barraca, receber os VALES e servir as comidas.
• BARRACAS DE JOGOS:
• . PESCARIA: 1 PESSOA Para coordenar cada Jogo
• . JOGO DE ARCOS:
• . CHUTE A GOL:
• . TOMBA LATA:
• . LAÇO NA MATUTA:
• . POMBO CORREIO:
• . NEGA MALUCA:
FUNÇÃO: Organizar o espaço da barraca, receber os VALES, conduzir a execução dos jogos e dar os brindes.
• PÁTIO: 02 funcionários da escolas deverão recepcionar
• FUNÇÃO: Receber os pais e alunos que forem chegando, orientá-los quanto aos seus respectivos lugares, atendê-los em suas necessidades e cuidar para que haja organização no decorrer de toda a programação.
13. IMPORTANTE:
• É fundamental o envolvimento de todos para a confecção dos materiais e a organização da decoração da festa;
• As apresentações não podem ser muito extensas para não se tornarem cansativas;
• Todos os presentes deverão estar organizados para o início das apresentações, devendo as barracas interromper seu funcionamento para favorecer a execução das danças;
• Cada professor cuja turma se apresentar deverá organizar seus alunos no início da programação e cuidar para que se mantenham em seus lugares durante todas as apresentações;
• Poderá haver, de acordo com a necessidade, um intervalo entre as apresentações da Educação Infantil / Ensino Fundamental I e as apresentações das turmas de ensino Fundamental II;
Projeto retirado do site: http://br.geocities.com/projetos.torres/folguedosjuninos.html e do http://meustrabalhospedagogicos.blogspot.com/2008/05/projeto-festa-junina-2.html. modificado pela Professora Valdenice para postagem no blog

Projeto I Feira de Ciências e Tecnologias

1-APRESENTAÇÃO
Na maioria das esferas de atividades, a melhor maneira de aprender é fazendo. Os livros, revistas, aulas teóricas e conferências fornecem uma sólida base, porém assimilamos verdadeiramente os conhecimentos quando colocamos em prática as teorias.
Quando realizamos um bom projeto científico, trabalhamos quase da mesma maneira que os cientistas profissionais. Como eles, observamos, experimentamos, investigamos, especulamos e comprovamos a validade de nossas hipóteses, mediante mais experimentos, tudo isso com o objetivo de aprendermos mais. Se nosso trabalho foi bom, outros também poderão aprender com ele; mas, para isso, devemos apresentá-lo de maneira adequada.
2- Exposição de Projetos ... a arte na prática
Com freqüência cada vez maior, os cientistas devem partilhar seu trabalho não só com outros cientistas, senão também com legisladores, administradores, sociólogos, artistas, professores, genericamente, com pessoas de todas as profissões. Isso é a divulgação científica. Seguindo essa tendência, os estudantes de ciências  em todos os níveis  também devem informar a outras pessoas sobre seus aprendizados e projetos científicos.
As exposições, quando realizadas corretamente, constituem um meio eficaz de se conseguir esse objetivo.
Para isso estamos solicitando das escolas que venham expor junto conosco os inventos e as experiências cientificas realizadas em sua U. E numa feira de ciências, para que várias pessoas possam aprender com vocês (Educandos e educadores).
Ponha no papel o seu projeto com objetivos, descrição das experiências que serão realizadas e recursos que irá utilizar.
3 -Classificação das Apresentações em Feiras de Ciências

Projetos de Ciências Ambientais - é relacionado ao estudo da ciência da terra e do espaço, junto com o impacto de fatores ambientais em sistemas biológicos.

Projetos de Ciências Pura - é relacionado à Física, à Química ou à Matemática. Seu objetivo preliminar é a consideração de causa e efeito de algum processo ou atividade específica na natureza.

Projetos de Ciências da Engenharia - envolvem apresentação de projetos e/ou construção física de algum dispositivo, componente, máquina ou processo que têm uma aplicação determinada.
Projetos de Ciências da Vida - envolve a biologia, a zoologia, a botânica e mesmo os aspectos da medicina pura ou aplicada.
4 -Tipos de Projetos
Experiência - uma investigação empreendida para testar uma hipótese específica; evidenciar um fenômeno por sua repetição controlada.
Estudo - apresentação de uma coleção ou uma análise de dados para revelar a evidência de um fato, de uma situação ou de uma tese padrão de interesse científico. Este tipo de apresentação em Feira de Ciências pode incluir um estudo de relacionamentos da causa e do efeito ou ainda de investigações teóricas de dados. Inovação/Invenção - desenvolvimento e avaliação de dispositivos, de modelos, de técnicas ou de aproximações inéditas na tecnologia e na engenharia.
5- Sobre as divisões etárias
Fundamental - 10 a 15 anos; Médio - 16 a 18 anos; Avançado - igual ou maior de 19 anos.
6- Sobre a Segurança
É de total responsabilidade da Escola e Professores o estabelecimento e exigência de segurança. Aos professores cabem a incumbência de transmitir aos expositores as regras de funcionamento da Feira e suas medidas de segurança. Por exemplo, animais vivos não devem ser indicados devido aos procedimentos que poderiam prejudicar ou estabelecer situação de aflição aos mesmos. A Escola deve rever, constantemente, as condições de segurança; revisá-las e atualizá-las.
A proteção aos estudantes (ou/e outros) quanto à propriedade intelectual deve ser analisada em sala de aula; mostrar que sua inovação/invenção tem valor e pode (deve) ser registrada. Analisar, em palestra com profissional da área, o processo de patentes. Coibir o uso de material, texto, figuras, equipamentos, sem a tácita apresentação dos autores e suas fontes de pesquisas (palestra sobre direitos autorais e ética).
7 - Feiras de Ciências ... uma divulgação inteligente
As Feiras têm sido muito populares no decorrer da história. Geralmente têm produzido oportunidade de exibir trabalhos ou êxitos que deixaram plenos de orgulho seus autores. Freqüentemente têm estimulado o progresso, o intercâmbio de bens e de idéias. Muitos empresários de mente aberta buscam, mesmo nas mais modestas Feiras de Ciências, sugestões, trabalhos, resultados, técnicas, idéias e afins, que se adaptem de imediato a suas necessidades.
A oportunidade para os autores de trabalhos em tais Feiras são acentuadas. Diretores, Professores de escolas, Autoridades e Membros de destaque da sociedade local estão de olho abertos para esse ou aquele participante que se destaque em uma Feira Científica.
Os retoques finais
As exposições em Feiras devem resultar tão inteligíveis aos profanos educados como a especialistas.
Crie folhetos explicativos sobre a experiência e sua apresentação em Feiras de Ciências. No estilo científico, como em qualquer outro bom estilo, o texto simples e imediato sempre é o melhor.
Sempre tome os devidos cuidados para erros de concordância, ortografia etc. Verifique com cuidado se em qualquer parte de seu trabalho escapou alguma expressão de gíria. Evite gírias, não se esqueça que nos estudos científicos e outros em geral, a gíria não é aplicada.
Folheto Explicativo
Título
Deve ser curto. Se a precisão exige muitas palavras, estude a possibilidade de utilizar um título principal muito curto e um subtítulo mais explícito.
Exemplo: Título ==> Aquário “vida livre”
Subtítulo: Preparação e manutenção de um aquário
Resumo
Uma síntese muito breve de todo seu projeto, na qual figure os objetivos propostos, os trabalhos realizados e as conclusões alcançadas.
Introdução
Descreva o tema do projeto e forneça algumas informações básicas, tais como os trabalhos pertinentes de outros investigadores ou descobridores do fenômeno. Deixe claro seu objetivo e do método utilizado. Inclua aquilo que você pretende transmitir para o público.
Material e Técnica
Descreva o material utilizado, sua fonte de obtenção, sua montagem, o método e as dificuldades encontradas.
Observações e Dados
Descreva suas observações. Inclua alguns dados como exemplo.
Bibliografia
Deve constar aqui os livros e revistas e os sites aos quais você efetivamente recorreu para obter as informações básicas.
Expressão de Agradecimento
A prudência e as melhores tradições científicas exigem que você agradeça toda ajuda recebida. Dê-lhes o valor merecido; será muito gratificante ler-se num trabalho:
Lembrete: Feira não é Quermesse,
Não fique em seu boxe comendo cachorro quente ou hambúrguer com refrigerante, pois além de sua exposição científica ser vista com maus olhos, estará demonstrando desconhecimento e mau gosto para alimentação (consulte seu médico a respeito da ingestão de refrigerantes) — e ainda o estará fazendo em hora e local impróprio.
Referencia
http://www.feiradeciencias.com.br/sala01/01_01.asp

Mensagem para reflexão

Nossa correria diária não nos deixa parar
para perceber se o que temos já não é
o suficiente para nossa vida.
Nos preocupamos muito em TER: ter isso,
ter aquilo, comprar isso, comprar aquilo.
Os anos vão passando, quando nos damos
conta, esquecemos do mais importante
que é VIVER e SER FELIZ!
Muitas vezes para ser Feliz não é preciso
Ter, o mais importante na vida é SER.
As pessoas precisam parar de correr atrás
do Ter e começar a correr atrás do SER:
Ser Amigo, Ser Amado, Ser Gente.
Tenho certeza de que, quando SOMOS,
ficamos muito mais Felizes do que
quando Temos.
O SER leva uma vida para se conseguir e
o Ter muitas vezes conseguimos logo.
O SER não se acaba nem se perde com
o tempo, mas o Ter pode terminar logo.
O SER é eterno, o Ter é passageiro. Mesmo
que dure por muito tempo, pode não trazer
a Felicidade... E é aí que vem o vazio
na vida das pessoas...
Por isso, tente sempre SER e não Ter.
Assim você sentirá uma Felicidade
sem preço!
Espero que você deixe de cobrar o que
fez e o que não fez nos últimos anos e
que você tente o mais importante:
SER FELIZ
Autor Desconhecido

Alfabetização sem receita

Pegue uma criança de seis anos mais ou menos, no estado em que estiver, suja ou limpa, e coloque-a numa sala de aula onde existam muitas coisas escritas para olhar, manusear e examinar.
Sirva jornais velhos, revistas, embalagens, anúncios publicitários, latas de óleo vazias, caixas de sabão, sacolas de supermercado, enfim, tudo o que estiver entulhando os armários de sua casa ou escola e que tenha coisas escritas.
Convide a criança para brincar e ler, adivinhando o que está escrito. Você vai descobrir que ela sabe muita coisa! Converse com a criança, troque idéias sobre quem são vocês e as coisas que gostam ou não. Depois escreva no quadro algumas coisas que forem ditas e leia para ela. Peça à criança que olhe as coisas escritas que existem por aí, nas ruas, nas lojas, na televisão. Escreva algumas dessas coisas no quadro.
Deixe a criança cortar letras, palavras e frases dos jornais velhos. Não esqueça de pedir para que ela limpe a sala depois, explicando que assim a escola fica limpa.
Todos os dias leia em voz alta alguma coisa interessante: historinhas, poesia, notícia de jornal, anedota, letra de música, adivinhação, convite, mostre numa nota fiscal algo que você comprou, procure um nome na lista telefônica.
Mostre também algumas coisas escritas que talvez a criança não conheça: dicionário, telegrama, carta, livro de receitas. Desafie a criança a pensar sobre a escrita e pense você também.
Quando a criança estiver tentando escrever, deixe-a perguntar ou ajudar o colega. Aceite a escrita da criança. Não se apavore se a criança estiver "comendo" letras. Até hoje não houve caso de "indigestão alfabética".
Invente sua própria cartilha, selecione palavras, frases e textos interessantes e que tenham a ver com a realidade da criança.
Use sua capacidade de observação, sua experiência e sua imaginação para ensinar a ler.

Receita de Alfabetização

RECEITA DE ALFABETIZAÇÃO
• Ingredientes: 1 criança de 6 anos
• 1 uniforme escolar
• 1 sala de aula decorada
• 1cartilha
Preparo:
Pegue a criança de 6 anos limpe bem, lave e enxagüe com cuidado. Enfie a criança dentro do uniforme e coloque-a sentadinha na sala de aula (decorada com motivos infantis). Nas oito primeiras semanas, sirva como alimentação exercícios de prontidão. Na nona semana, ponha a cartilha na mão da criança.
Atenção: tome cuidado para que ela não se contamine com o contato com os livros, jornais, revistas e outros materiais impressos.Abra bem a boca da criança e faça com que ela engula as vogais. Depois de digeridas as vogais, mande-a mastigar uma a uma as palavras da cartilha. Cada palavra deve ser mastigada no mínimo sessenta vezes. Se houver dificuldade para engolir, separe as palavras em pedacinhos.Mantenha a criança em banho maria durante quatro meses fazendo exercícios de cópia. Em seguida faça com que a criança engula algumas frases inteiras. Mexa com cuidado para não embolar.Ao fim do oitavo mês espete a criança com um palito, ou melhor, aplique uma prova de leitura e vereifique se ela devolve pelo menos 70% das palavras e frases engolidas.Se isso acontecer: Considere a criança alfabetizada Enrole-a em um bonito papel de presente e despache-a para a série seguinte.Se isso não acontecer: Se a criança não lhe devolver o que lhe foi dado para engolir, recomece a receita desde o começo, isto é, volte aos exercícios de prontidão. Repita a receita quantas vezes for necessário. Se não der resultado ao fim de três anos enrole a criança em um papel pardo e coloque um rótulo: "aluno renitente"

DINÂMICA... " DA ÉTICA E SEUS VALORES"

Material: Bexiga, tiras de papel
Procedimento:
Formação em círculo, uma bexiga vazia para cada participante, com um tira de papel dentro (que terá uma palavra ou uma pequena frase para o final da dinâmica)
O facilitador dirá para o grupo que aquelas bexigas são as tentações que enfrentamos no nosso dia-a-dia (de acordo com a vivência de cada um), e as dificuldades para se manter um comportamento ético em todas as situações da nossa vida.
Cada um deverá encher a sua bexiga e brincar com ela jogando-a para cima com as diversas partes do corpo; depois todos brincam com todas as bexigas, sendo que todos juntos não devem deixar nenhuma bexiga cair, pois assim, quem deixar uma bexiga cair, terá sucumbido á tentação de agir sem ética em algum momento.
Aos poucos o facilitador pedirá para alguns dos participantes ( um a um, aos poucos) deixarem sua bexiga no ar e sentarem; os restantes continuam no jogo, tendo que manter todas as bexigas no ar. Quando o facilitador perceber que quem ficou no centro não está dando conta de vencer todas as tentações, peça para que cada um segure uma bexiga e voltem ao círculo.
E então o facilitador pergunta:
1) a quem ficou no centro, o que sentiu quando percebeu que estava ficando sobrecarregado de tentações;
2) e a quem saiu, o que sentiu.
Ele pedirá aos participantes que estourem as bexigas e peguem o seu papel com o seu ingrediente, um a um deverão ler e fazer um comentário para o grupo, o que aquela palavra significa para ele.
Dicas de palavras ou melhores ingredientes: (coloca-se no papel só a palavra, a definição que aqui está serve de guia para o facilitador complementar a descrição do membro do grupo, se for necessário).
Lealdade: Quem é leal é ético para com seus amigos, jamais sucumbe á tentação de trair.
Concorrência: A ética é absolutamente necessária na concorrência. Precisamos concorrer lealmente, sempre respeitando as Leis, as Regras e nossos concorrentes.
Honestidade: O honesto é ético por natureza. Seja honesto para consigo mesmo, para com o próximo, para com Deus. A honestidade é vacina que reforça suas defesa contra a tentação de agir sem ética.
Não seja muito ambicioso; Sendo ético você poderá conquistar seus objetivos. A ambição, o desejo incontrolável de possuir, de ter, pode enfraquecer seu caráter e leva-lo a sucumbir a tentação de agir sem ética em algum momento.Devemos desejar as coisas que podemos conquistar com nosso esforço.
Trabalho - A ética e o trabalho honesto andam juntos. O trabalho deve ser o único meio para se conseguir realizar os desejos. Quem deseja muito, mas não se dedica ao trabalho, estará mais vulnerável. O caminho que promete ser mais rápido, exigir menos esforço, menos sacrifícios para se conseguir o que deseja, quase sempre está repleto de armadilhas e situações de risco.
Não seja muito apressado - Nunca se esqueça que você precisa ser ético em todas as circunstancias. A pressa quase sempre é inimiga da perfeição. Seja paciente consigo mesmo. Planeje a longo prazo. Você tem toda a sua vida pela frente. Busque conquistar seus objetivos, um a um, ao longo do tempo.
CABE AO FACILITADOR CRIAR UM BOM NÚMERO DE PALAVRAS EVITANDO PALAVRAS REPETIDAS MAIS DE DUAS VEZES. Até duas vezes é possível repetir sim, e você verá que cada membro que pegar uma palavra que já foi usada, poderá falar sobre ela, abordando um outro aspecto.
A CONCLUSÃO FINAL DA DINÂMICA VOCÊ PEDIRÁ AOS PARTICIPANTES