domingo, 25 de outubro de 2015

Professores evangélicos impedem ensino da história e cultura africana nas escolas, diz especialista

Publicado por Tiago Chagas em 21 de novembro de 2014 Tags: ana célia da silva, cultura africana, Evangélicos, História, Igrejas Evangélicas, Perseguição Religiosa, professores, religiões afro-brasileiras, universidade federal da bahia Uma lei que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas estaria sendo descumprida devido à atuação de professores evangélicos, que estariam sendo um “entrave” no assunto. A afirmação é da professora Ana Célia da Silva, da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A lei 10.639, publicada em janeiro de 2003, prevê que os alunos aprendam sobre os ancestrais africanos e sua cultura e história. Numa entrevista ao portal EBC, Ana Célia diz que a religião e a falta de formação dos professores são os principais pontos que dificultam a colocação da lei em prática. “O desafio maior hoje é a atuação das igrejas evangélicas através dos professores evangélicos que, em sua grande maioria, demonizam tudo em relação à história e cultura afro-brasileira. Porque a história e cultura afro-brasileira parte da religiosidade, da cultura, e eles acham que tudo é demônio”, queixou-se a professora. Ana Célia diz que “uma pesquisa feita por uma aluna de Salvador mostrou que os professores recebem os livros do MEC e escondem da diretora para não levar para a sala quando tem uso do ‘demônio’, como eles chamam”. A professora, que se dedica ao estudo da representação do negro nos livros didáticos, diz que houve avanços desde que a lei foi publicada, mas ainda há dificuldades. “O grande entrave à lei hoje são, primeiro, os professores evangélicos; Segundo, a formação, por [causa da] falta de continuidade nos cursos de formação dos professores”. De acordo com Ana Célia, o texto da lei tem um ponto falho, pois não prevê a exigência do ensino de história e cultura afro-brasileira nas universidades, o que resultaria na formação de novos professores com conhecimento sobre o tema.

COMO TRABALHAR A HISTÓRIA DA ÁFRICA NA SALA DE AULA EM TODAS AS MODALIDADES

Até bem pouco tempo atrás, o Brasil, conhecido internacionalmente por sua diversidade cultural e pela mistura de raças que formam o seu povo, não tinha as diferentes etnias representadas nos currículos escolares do País. A situação mudou com duas leis, sancionadas nos anos de 2003 e 2008, que tornaram obrigatório no Ensino Fundamental e Médio o estudo da História e Cultura afro-brasileira e indígena. O que dizem as leis A lei mais antiga 10.639/2003 não previa o ensino da cultura Indígena nas escolas brasileiras. O texto estabelece que o conteúdo programático inclua diversos aspectos da história e da cultura dos povos que formaram a população brasileira. "As políticas e programas que começaram a ser praticados desde então são fundamentais para valorizar a diversidade dentro das escolas e para incentivar mudanças nas práticas pedagógicas", afirma Viviane Fernandes Faria, Diretora de Políticas para Educação do Campo e Diversidade do Ministério da Educação (MEC). Aspectos como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional foram incorporados aos currículos depois da aprovação da Lei 11.645. "Por meio do resgate da contribuição de negros e índios nas áreas social, econômica e política da história do Brasil, os professores podem desenvolver ações voltadas para a construção de uma escola multirracial", diz Sobrinho. A proposta do MEC é incluir no currículo temáticas que façam os alunos refletir sobre a democracia racial e a formação cultural brasileira. "Só assim será possível romper com teorias racistas e diminuir o preconceito", afirma Juliano Custódio Sobrinho, professor de História da Universidade Nove de Julho, em São Paulo. "Os educadores têm um papel fundamental nesse processo, o de mostrar aos alunos que todas as raças presentes no Brasil têm e tiveram importâncias iguais na formação da cultura brasileira", diz. Como trabalhar Para ajudar os professores a selecionar alguns aspectos que podem ser trabalhados nas diferentes etapas de ensino no decorrer de todo o ano, o MEC elaborou alguns materiais de apoio que estão disponíveis para consulta no site oficial do Ministério, assim como as Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Abaixo, veja algumas sugestões de como e quando abordar alguns dos conteúdos relacionados à cultura afro-brasileira em diferentes etapas de ensino:
Educação Infantil O essencial: Apresentar a diversidade Durante o período em que frequentam a creche ou a pré-escola, as crianças estão construindo suas identidades. Por isso, desde os primeiros anos de escolaridade, os alunos já precisam entender que são diferentes uns dos outros e que essa diversidade decorre de uma ideia de complementaridade. "É função do educador ajudar as crianças a lidar com elas mesmas e fortalecer a formação de suas próprias identidades", explica Clélia Cortez, Coordenadora do Programa Formar em Rede do Instituto Avisa Lá e selecionadora do Prêmio Victor Civita. "Ele deve atuar como um verdadeiro agente de promoção da diversidade", diz. Para que isso aconteça, a creche precisa ser transformada em um ambiente de aprendizagem da diversidade étnico-racial, que estimule os pequenos a buscar suas próprias histórias e a conhecer as origens dos colegas. "Estimular a participação das crianças em atividades que envolvam brincadeiras, jogos e canções que remetam às tradições culturais de suas comunidades e de outros grupos são boas estratégias", diz Clélia. Segundo a educadora, a organização os espaços também deve valorizar a diversidade. Ações simples como pendurar imagens de personagens negros nas paredes, adquirir alguns livros com personagens de origens africanas, ter bonecos negros na brinquedoteca e passar filmes infantis com personagens negros para as crianças podem ajudar na formação de cidadãos mais conscientes e agentes no combate ao preconceito. Criar condições para o desenvolvimento de atitudes de respeito à diversidade é uma das responsabilidades das escolas durante toda a Educação Básica. Para que as crianças aprendam a valorizar o diferente, é preciso, desde cedo, trabalhar a questão rotineiramente e não apenas em datas comemorativas. Uma das possibilidades de ter o respeito às diferentes etnias presente no cotidiano das crianças é incluir na atividade permanente de leitura histórias vividas por representantes dos váriados grupos étnicos desempenhando os mais diversos papéis. A identidade da criança negra O trabalho de educação anti-racista deve começar cedo. Na Educação Infantil, o primeiro desafio é o entendimento da identidade. A criança negra precisa se ver como negra, aprender a respeitar a imagem que tem de si e ter modelos que confirmem essa expectativa. Por isso, deve ser cuidadosa a seleção de livros didáticos e de literatura que tenham famílias negras bem-sucedidas, por exemplo, e heróis e heroínas negras. Se a linguagem do corpo é especialmente destacada nas séries iniciais, por que não apresentar danças africanas, jogos como capoeira, e músicas, como samba e maracatu?
A aluna Roseane queria ter os cabelos trançados como os da colega Juliana: ampliação dos padrões de beleza. Foto: Ricardo B. Labastier/ Sorvo
Do 1º ao 5º ano O essencial: valorizar as culturas indígena e africana No Ensino Fundamental 1, os professores já podem levar para a sala de aula algumas noções do que vem a ser a cultura afro-brasileira, com base na realidade dos alunos. É o momento de falar sobre a colonização portuguesa no país e traçar um paralelo com a realidade social dos negros hoje. "Se o aluno entender o processo histórico que desencadeou a desigualdade entre negros e brancos, ele não vai reforçar preconceitos", diz Sobrinho. Propor projetos e atividades permanentes que valorizem as culturas indígena e africana - como apresentações teatrais de histórias da literatura africana ou lendas indígenas -; trabalhar os elementos de ritmos como o samba e o maracatu nas aulas de Música; ou explorar alguns elementos da capoeira nas aulas de Educação Física são boas formas de abordar os conteúdos no decorrer do ano. "Apesar da inclusão do ensino da cultura afro-brasileira e indígena ter sido imposta por uma legislação, não é preciso forçar a barra para incluí-los nas aulas", explica Sobrinho. "Esses elementos sempre fizeram parte da cultura brasileira e não podem ser ensinados como se fossem conteúdos à parte, descontextualizado da realidade do nosso país", afirma ele.
Passado e presente de discriminação Uma boa medida para entender o impacto do preconceito e da discriminação na vida escolar é analisar a biografia de professores negros. Quem é a professora de Juliana e Roseane, que conseguiu ampliar padrões de beleza na sala de aula? Marizeth Ribeiro da Costa de Miranda, 39 anos, escolheu a profissão movida por suas experiências pessoais de racismo na escola e fora dela. Dois momentos são extremamente marcantes na trajetória de estudante de Marizeth: um passeio de coleira pelos corredores da escola (um colega quis reproduzir uma imagem de escravos mostrada no livro de História) e o tapa que levou de uma professora, quando conversava com uma colega branca na sala de aula. Somente Marizeth foi repreendida. "Precisei de muita força para não desistir dos estudos. Mas segui minha vida escolar calada", afirma. O silêncio é uma constante nas relações raciais. De forma consciente, como fez Marizeth, ou inconsciente, como agem os que não sabem lidar com o assunto. Desse modo, tornou-se natural tratar a história do negro apenas na perspectiva da escravidão e aceitar padrões estéticos e culturais de uma suposta superioridade branca. Sobre isso, disse o líder negro americano Martin Luther King (1929-1968): "Temos de nos arrepender nessa geração não tanto pelas más ações das pessoas más, mas pelo silêncio assustador das pessoas boas". O relato de vida de professores negros foi tema de um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais. As histórias que fazem parte da pesquisa se confundem em muitos pontos. Apelidos, xingamentos e discriminações são experiências vividas por todos os entrevistados. "Todos deixaram por algum período a escola, seja por problemas financeiros, seja por falta de motivação. As singularidades estão expressas na forma como cada um reagiu ao preconceito e à discriminação racial e nos processos pelos quais, gradativamente, chegaram a perceber a condição do negro no Brasil", conta Patrícia Santana, professora responsável pela pesquisa A cultura negra em sala de aula
ERROS - Abordar a história dos negros a partir da escravidão. - Apresentar o continente africano cheio de estereótipos, como o exotismo dos animais selvagens, a miséria e as doenças, como a aids. - Pensar que o trabalho sobre a questão racial deve ser feito somente por professores negros para alunos negros. - Acreditar no mito da democracia racial.
ACERTOS - Aprofundar-se nas causas e consequências da dispersão dos africanos pelo mundo e abordar a história da África antes da escravidão. - Enfocar as contribuições dos africanos para o desenvolvimento da humanidade e as figuras ilustres que se destacaram nas lutas em favor do povo negro. - A questão racial é assunto de todos e deve ser conduzida para a reeducação das relações entre descendentes de africanos, de europeus e de outros povos. - Reconhecer a existência do racismo no Brasil e a necessidade de valorização e respeito aos negros e à cultura africana.
Do 6º ao 9º ano O essencial: discutir o preconceito O Ensino Fundamental 2 é o período ideal para o professor explicar aos alunos que o Brasil foi um país escravocrata e que a abolição da escravidão não veio acompanhada de um processo de inclusão dos negros na sociedade brasileira. "No Brasil, a escravidão foi abolida em 1888, porém, mantivemos o estigma da cor", afirma Sobrinho. Por isso, promover debates sobre as causas do preconceito contra os negros é fundamental, bem como ensinar os alunos a buscar respostas no processo histórico brasileiro. "Os estudantes precisam conhecer os motivos pelos quais os negros ainda lutam pela igualdade de direitos e oportunidades", diz Sobrinho. Nas aulas de Ciências, os professores podem trabalhar as teorias raciais do século 19, que queriam acabar com a miscigenação e pregavam a necessidade do branqueamento da população. "A ideia errônea da existência de uma ‘raça pura’ permitiu a legitimação do preconceito com relação à diversidade de raças e a crença em uma suposta superioridade da raça branca", diz Sobrinho. BREVE LINHA DO TEMPO Um histórico das lutas e conquistas recentes A ciência dos séculos 18 e 19 considerava que os brancos possuíam maior capacidade intelectual. Depois vinham os índios e, por último, os negros. Alguns estudos afirmavam que os negros se situavam abaixo dos macacos. "Qualquer que seja o grau dos talentos dos negros, ele não é a medida dos seus direitos", Thomas Jefferson (1743-1826), político americano. 1948 - Uma das mais significativas experiências de mobilização negra foi o jornal Quilombo, editado no Rio de Janeiro. A edição nº 0, ano 1, trazia a seguinte afirmação: "Nos dias de hoje a pressão contra a educação do negro afroxou (sic) consideravelmente, mas convenhamos que ainda se acha muito longe do ideal". 1949 - 1º Congresso do Negro Brasileiro. Temas abordados: sobrevivências religiosas e folclóricas; formas de luta (capoeira de Angola, batuque, pernada); línguas (nagô, gegê, língua de Angola e do Congo, as línguas faladas nos anos de escravidão). Década de 1950 - Iniciam-se os primeiros estudos sobre preconceitos e estereótipos raciais em livros didáticos no Brasil. Décadas de 1960 e 1970 - Os militares oficializaram a ideologia da democracia racial e a militância que ousou desafiar esse mito foi acusada de imitadora dos ativistas americanos, que lutavam pelos direitos civis. O mito da democracia racial persiste até hoje. Década de 1980 - Retomada dos estudos sobre preconceitos e estereótipos raciais em livros didáticos. Os resultados das pesquisas apresentam a depreciação de personagens negros, associada a uma valorização dos brancos. 1984 - Em São Paulo, a Comissão de Educação do Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra e o Grupo de Trabalho para Assuntos Afro-Brasileiros promoveu discussões com professores de várias áreas sobre a necessidade de rever o currículo e introduzir conteúdos não discriminatórios. 1985 - A comemoração de 13 de maio foi questionada pela Comissão por meio de cartazes enviados às escolas do estado de São Paulo. O material também exaltava 20 de novembro como data a comemorar a consciência negra. 1986 - A Bahia inseriu a disciplina Introdução aos Estudos Africanos nos cursos de Ensino Fundamental e Médio de algumas escolas estaduais atendendo a antiga reivindicação do movimento negro. 1996 - Entre os critérios de avaliação dos livros didáticos comprados e distribuídos pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) foram incluídos aqueles específicos sobre questões raciais. 1998 - Inclusão da Pluralidade Cultural entre os temas transversais nos Parâmetros Curriculares Nacionais. 2003 - A publicação da Lei no10.639 tornou obrigatório o ensino da História da África e dos Afro-brasileiros no Ensino Fundamental e Médio. Fonte: estudos e pesquisas de Benilda Regina Paiva de Brito e Fúlvia Rosemberg
África de todos nós Negros são parte da nossa identidade O pouco caso com a cultura africana se reflete na sala de aula. O segundo maior continente do planeta aparece em livros didáticos somente quando o tema é escravidão, deixando capenga a noção de diversidade de nosso povo e minimizando a importância dos afro-descendentes. Por isso, em 2003, entrou em vigor a Lei no 10.639, que tenta corrigir essa dívida, incluindo o ensino de história e cultura africanas e afro-brasileiras nas escolas. "Uma norma não muda a realidade de imediato, mas pode ser um impulso para introduzir em sala de aula um conteúdo rico em conhecimento e em valores", diz Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, membro do Conselho Nacional da Educação e redatora do parecer que acrescentou o tema à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A cultura africana oferece elementos relacionados a todas as áreas do conhecimento. Para Iolanda de Oliveira, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense, se a escola não inclui esses conteúdos no planejamento, cada professor pode colocar um pouco de África em seu plano de ensino: "Não podemos esperar mais para virar essa página na nossa história", enfatiza. Antes de saber como usar elementos da cultura africana em cada disciplina, vamos analisar alguns aspectos da história do continente e os motivos que levaram essas culturas a serem excluídas da sala de aula. O ensino de História sempre privilegiou as civilizações que viveram em torno do Mar Mediterrâneo. O Egito estava entre elas, mas raramente é relacionado à África, tanto que, junto com outros países do norte do continente, pertence à chamada África Branca, termo que despreza os povos negros que ali viveram antes das invasões dos persas, gregos e romanos. A pequisadora Cileine de Lourenço, professora da Bryant University, de Rhoad Island, nos Estados Unidos, atribui ao pensamento dos colonizadores boa parte da origem do preconceito: "Eles precisavam justificar o tráfico das pessoas e a escravidão nas colônias e para isso ‘animalizaram’ os negros". Ela conta que, no século 16, alguns zoológicos europeus exibiam negros e indígenas em jaulas, colocando na mesma baia indivíduos de grupos inimigos, para que brigassem diante do público. Além disso, a Igreja na época considerava civilizado somente quem era cristão. Uma das balelas sobre a escravidão é a idéia de que o processo teria sido fácil pela condição de escravos em que muitos africanos viviam em seus reinos. Essa é uma invenção que não passa de bode expiatório: a servidão lá acontecia após conquistas internas ou por dívidas - como em outras civilizações. Mas as pessoas não eram afastadas de sua terra ou da família nem perdiam a identidade. Muitas vezes os escravos passavam a fazer parte da família do senhor ou retomavam a liberdade quando a obrigação era quitada com trabalho. Outra mentira é que seriam povos acomodados: os negros escravizados que para cá vieram revoltaram-se contra a chibata, não aceitavam as regras do trabalho nas plantações, fugiam e organizavam quilombos.
A exploração atrapalhou o desenvolvimento A dominação dos negros pelos europeus se deu basicamente porque a pólvora não era conhecida por aquelas bandas - e porque os africanos recebiam bem os estrangeiros, tanto que eles nem precisavam armar tocaias: as famílias africanas costumavam ter em casa um quarto para receber os viajantes e com isso muitas vezes davam abrigo ao inimigo. Durante mais de 300 anos foram acaçambados cerca de 100 milhões de mulheres e homens jovens, retirando do continente boa parte da força de trabalho e rompendo com séculos de cultura e de civilização. Nesta reportagem, deixamos de lado de propósito a capoeira, embalada pelo berimbau; a culinária, enriquecida com o vatapá, o caruru e outros quitutes; as influências musicais do batuque e a ginga do samba e dos instrumentos como cuícas, atabaques e agogôs. Preferimos mostrar conteúdos ligados às ciências sociais e naturais, à Matemática, à Língua Portuguesa e Estrangeira e a Artes, menos comuns em sala de aula, para você rechear a mochila de conhecimentos dos alunos sobre a África.
Ensino Médio O essencial: debater o preconceito de raça Nesta etapa os professores de Sociologia podem trabalhar o próprio conceito de "raça", sempre com o objetivo de discutir a valorização das diferentes manifestações culturais com base nas representações do outro. A existência de cotas raciais nas universidades públicas e os motivos pelos quais elas se fazem necessárias no Brasil também podem gerar debates interessantes com a turma. É uma boa oportunidade para esclarecer aos estudantes que as cotas, por exemplo, fazem parte de um longo plano de ações que visa incluir os negros dignamente na sociedade. Muito mais do que leis que incentivem o combate ao preconceito racial, é fundamental que as mudanças da forma de ensinar a História e a Cultura afro-brasileira e indígena partam do engajamento, do aprendizado e do comprometimento pessoal dos educadores, professores e gestores escolares, que devem estar preocupados em construir uma política educacional igualitária, que prepare crianças e jovens para valorizar a diversidade e construir uma sociedade em que a democracia racial, de fato, se torne uma realidade.

Semana da Consciência Negra deve ser comemorada nas escolas?

Novembro é o mês da consciência negra, mas relações raciais e o respeito à diversidade devem ser trabalhados o ano todo. O ensino da história e cultura afro-brasileira Palavra de especialista Estudantes e livros didáticos muitas vezes trazem visões estereotipadas sobre a história dos países e dos povos africanos. Desafio para os professores é investir na própria formação e criar ações que apresentem aos alunos novos elementos para as reflexões sobre o tema. (Juliano Custódio Sobrinho, professor do curso de História da Universidade Nove Julho (Uninove) http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/video-fotografias-escravidao-revelam-visao-negros-periodo-760733.shtml As gravuras do período da escravidão mais presentes em livros didáticos mostram apenas situações de humilhação e castigo físico. "É uma imagem que vilifica e degrada o ser humano que foi escravizado", explica Maria Helena Machado, professora da Universidade de São Paulo (USP). Para desconstruir essa visão, a exposição "Emancipação, inclusão e exclusão. Desafios do Passado e do Presente", realizada pelo Instituto Moreira Salles no Museu de Arte Contemporânea da USP, em São Paulo, ampliou fotografias do período e focou nas expressões e posturas de escravos, libertos e livres. Assim, é possível observar como os próprios negros encaravam as situações retratadas. "Nós temos que pensar que a escravidão, apesar de ter sido um regime injusto, ilegítimo, cruel, explorador, ele não anulou a humanidade daquelas pessoas", defende Maria Helena, uma das curadoras da exposição. Site link: http://revistaescola.abril.com.br/consciencia-negra/africa-brasil/ Acesso em:25/10/2015 A África e o Brasil Unidos pela história e pela cultura: Vídeos reportagens e gráficos
PLANO DE AULA DA REVISTA NOVA ESCOLA A história local dos afro-descendentes Publicado por: http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/historia-local-dos-afro-descendentes Objetivo(s) Estabelecer relações entre passado e presente, discutindo mudanças e permanências nas relações sociais. Estabelecer uma ponte entre o conteúdo estudado e sua vida cotidiana por meio de estudos da história local. Compreender e valorizar elementos das culturas africanas e de afrodescendência. Ampliar o conceito de cidadania, discutindo questões como respeito à diversidade, religiosidade e sincretismo, preconceito, direitos, inclusão. Ano(s) 7º 8º 9º Tempo estimado 3 aulas e atividades extra-classe em prazo a ser definido pelo professor. Material necessário Câmeras fotográficas, gravadores ou mp3 player, computador com acesso à internet. Desenvolvimento 1ª etapa Introdução A importância de se estudar a história de africanos e de afro-descendentes está relacionada às profundas relações que guardamos com a África. No geral, somos frutos dos encontros e confrontos entre diferentes grupos étnicos como indígenas, europeus, africanos e outros. Entendemos que história do Brasil e história da África estão intimamente relacionadas, cabendo ao professor ampliar a discussão sobre, por exemplo, a escravidão, introduzindo elementos da história dos africanos, de sua cultura e não tratá-los como simples mercadoria que enriquecia europeus e tiveram seu trabalho explorado à exaustão no Brasil antes e após a independência política. Nessa perspectiva, não podemos tratar a questão africana apenas do ponto de vista da escravidão, como se fosse uma questão isolada e superada pela assinatura da Lei Áurea em 1888. Um ponto de partida para ampliar nossa visão e tentar superar as visões estereotipadas sobre o tema é procurar recuperar os elementos da resistência negra, suas formas de luta e de organização, sua cultura, não apenas no passado, mas também no tempo presente. Desenvolvimento Comece o trabalho explorando com os alunos os elementos da história africana e/ou da presença africana na História do Brasil que eles já tenham estudado. Procure levantar os conhecimentos dos alunos acerca das relações sociais estabelecidas, das visões que foram construídas sobre africanos e afro-descendentes no Brasil, sobre a cultura africana e/ou a mescla de culturas que se convencionou chamar "cultura brasileira" com forte influência de elementos africanos. É possível que surjam respostas que remetam a determinados assuntos como alimentação, música, dança, lutas e religiosidade. Se não surgirem, instigue-os a refletir sobre a presença ou ausência desses elementos no modo de vida deles. Após essa conversa inicial, convide os alunos para explorar o site www.acordacultura.org.br, que mostra informações sobre a cultura negra africana em forma de jogos, livros animados, vídeos, músicas e textos. Dica: veja textos sobre a importância da cultura negra na coluna da esquerda da página inicial - "valores civilizatórios". A exploração do site é apenas um ponto de partida para a discussão que poderá ser fundamentada em conhecimentos anteriores dos alunos, de acordo com os conteúdos previstos no currículo de História, como: História da África, incluindo elementos da cultura e religiosidade etc. (o período variando de acordo com o ano/série dos alunos). Escravidão no Período Colonial e/ou no Período do Império. As lutas e as formas de resistência, e elementos da cultura trazida pelos africanos. Proponha aos alunos um trabalho de investigação da presença da cultura negra na localidade e das relações sociais estabelecidas entre os diferentes grupos étnicos, por meio de entrevistas. O objetivo é fazer com que os alunos percebam as relações entre o passado (os conteúdos estudados em História) e o tempo presente, observando as mudanças e permanências nas relações estabelecidas entre os diferentes grupos étnicos e da situação dos afro-descendentes na sociedade brasileira. Essas pesquisas podem ser incluídas em um blog produzido pela classe. Será um espaço de debate virtual em que os alunos da escola e os moradores da comunidade local poderão trocar idéias sobre o assunto. 2ª etapa Agora é o momento de planejar as entrevistas. Divida a turma em grupos de quatro ou cinco alunos e faça a mediação dos seguintes pontos: O levantamento de afro-descendentes que sejam moradores antigos da localidade para serem entrevistados. Combinar com os alunos se as entrevistas serão realizadas na escola ou na casa dos entrevistados. Elaborar as questões que serão feitas aos entrevistados. Exemplos de coleta de bons depoimentos podem ser encontrados no portal do Museu da Pessoa (www.museudapessoa.net). O questionário deverá ter: Nome Idade Há quanto tempo mora na localidade, Profissão, atividades que exerceu Religião O lazer no passado e no presente Os tipos de música e de dança preferidos do passado e do presente Se sofre ou já sofreu discriminação por ser afro-descendente Participa de organizações como clubes, associações de moradores, ONGs que lutem pela defesa dos direitos dos afro-descendentes Outras questões sugeridas pelos alunos a partir dos estudos realizados A definição das formas de registro da entrevista Reforçar com os alunos a importância do respeito aos entrevistados. O estabelecimento de uma data para que os materiais coletados sejam levados para a classe. 3ª etapa Os grupos de alunos deverão realizar as seguintes atividades: Contatar os moradores escolhidos, explicando o objetivo da entrevista. Gravar as entrevistas com equipamentos de áudio (gravadores, mp3 player etc.) Pedir permissão para fotografar os entrevistados Perguntar se eles possuem fotos antigas ou outros objetos e se permitem que eles sejam fotografados para compor o trabalho final. No retorno do trabalho, em sala de aula, você deverá mediar a socialização das experiências de cada grupo por meio da discussão: como se deu a interação com os entrevistados quais foram as informações obtidas as semelhanças e diferenças entre as respostas dos entrevistados 4ª etapa A partir das entrevistas e dos materiais coletados, é possível recuperar um pouco da história das relações sociais na localidade, da presença (ou não) de discriminação de afro-descendentes e de elementos da cultura de origem africana. Produto final O material coletado pode ser organizado: em um painel com fotos e informações escritas elaboração coletiva de um blog que poderá conter as gravações das entrevistas, depoimentos de alunos sobre o tema, mudanças e permanências nas relações sociais na localidade, espaço para postagem de sugestões sobre a formas de combate ao preconceito e à discriminação racial. Avaliação Os pontos que deverão ser avaliados são: envolvimento e participação dos alunos nas discussões em grupos pertinência das informações e dos materiais coletados organização e clareza das informações no painel e nos textos e áudios postados no blog. Quer saber mais? Bibliografia BARBOSA, R. M. Ambientes virtuais de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed. BITTENCOURT, Circe Maria F. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo, Cortez. BOSI, Ecléa. Memória e sociedade. Lembranças de velhos. Companhia das Letras. LUCENA, Célia Toledo. Artes de lembrar e de inventar: (re) lembranças de migrantes. São Paulo, Arte & Ciência.

Desafios matemáticos

Desafio 1 EU TENHO O DOBRO DA IDADE QUE TU TINHAS QUANDO EU TINHA A TUA IDADE. QUANDO TU TIVERES A MINHA IDADE, A SOMA DAS NOSSAS IDADES SERÁ DE 45 ANOS. QUAIS SÃO AS NOSSAS IDADES???
Desafio 2 UM AUTOMÓVEL COMPORTA DOIS PASSAGEIROS NO BANCO DA FRENTE E TRÊS NO BANCO DE TRÁS. CALCULE O NÚMERO DE ALTERNATIVAS DISTINTAS PARA LOTAR O AUTOMÓVEL UTILIZANDO 7 PESSOAS, DE MODO QUE UMA DESSAS PESSOAS NUNCA OCUPE UM LUGAR NOS BANCOS DA FRENTE.
Desafio 3 AS IDADES DE DUAS PESSOAS HÁ 8 ANOS ESTAVAM NA RAZÃO DE 8 PARA 11; AGORA ESTÃO NA RAZÃO DE 4 PARA 5. QUAL É A IDADE DA MAIS VELHA ATUALMENTE?
Desafio 5 UM HOMEM GASTOU TUDO O QUE TINHA NO BOLSO EM TRÊS LOJAS. EM CADA UMA GASTOU 1 REAL A MAIS DO QUE A METADE DO QUE TINHA AO ENTRAR. QUANTO O HOMEM TINHA AO ENTRAR NA PRIMEIRA LOJA?
Desafio 6 DETERMINE O MENOR NÚMERO NATURAL CUJA: DIVISÃO POR 2 TEM RESTO 1; DIVISÃO POR 3 TEM RESTO 2; DIVISÃO POR 4 TEM RESTO 3; DIVISÃO POR 5 TEM RESTO 4; DIVISÃO POR 6 TEM RESTO 5; DIVISÃO POR 7 TEM RESTO 0.
Desafio 7 CONSIDERE OS NÚMEROS OBTIDOS DO NÚMERO 12345, EFETUANDO-SE TODAS AS PERMUTAÇÕES DE SEUS ALGARISMOS. COLOCANDO ESSES NÚMEROS EM ORDEM CRESCENTE, QUAL É O LUGAR OCUPADO PELO NÚMERO 43521?
Desafio 8: COLOQUE OS NÚMEROS 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 E 9 DISPOSTOS NAS 9 CASAS DE UM TABULEIRO DE JOGO DA VELHA DE MANEIRA QUE A SOMA DOS 3 ALGARISMOS DE QUALQUER RETA E QUALQUER DIAGONAL RESULTE 15.
Desafio 9: Num sítio existem 21 bichos, entre patos e cachorros. Sendo 54 o total de pés desses bichos, calcule a diferença entre o número de patos e o número de cachorros.
Desafio 10: Se eu leio 5 páginas por dia de um livro, eu termino de ler 16 dias antes do que se eu estivesse lendo 3 páginas por dia. Quantas páginas tem o livro?
Desafio 11: Com os algarismos x, y e z formam-se os números de dois algarismos xy e yx, cuja soma é o número de três algarismos zxz. Quanto valem x, y e z?
Desafio 12: eseja-se descobrir quantos degraus são visíveis numa escada rolante. Para isso foi feito o seguinte: duas pessoas começaram a subir a escada juntas, uma subindo um degrau de cada vez enquanto que a outra subia dois . Ao chegar ao topo, o primeiro contou 21 degraus enquanto o outro 28. Com esses dados foi possível responder a questão. Quantos degraus são visíveis nessa escada rolante? (obs: a escada está andando).
Desafio 13 Joãozinho, um rapaz muito indiscreto, sabendo da reação de uma senhora, que conhecia há algum tempo, quando falaram em idade, resolveu aprontar. Numa reunião social, na presença de todos, perguntou-lhe a idade. A senhora respondeu: - Tenho o dobro da idade que tu tinhas, quando eu tinha a idade que tu tens menos quatro anos. Daqui a cinco anos a soma de nossas idades será 82 anos. Se você fosse um dos presentes, você concluiria que a senhora tem que idade?
Desafio 14: Um comerciante compra uma caixa de vinho estrangeiro por R$1.000,00 e vende pelo mesmo preço, depois de retirar 4 garrafas e aumentar o preço da dúzia em R$100,00. Então, qual é o número original de garrafas de vinho na caixa?
Desafio 15: Uma pessoa, ao preencher um cheque, inverteu o algarismo das dezenas com o das centenas. Por isso, pagou a mais a importância de R$270,00. Sabendo que os dois algarismos estão entre si como 1 está para 2, calcule o algarismo, no cheque, que foi escrito na casa das dezenas.
Desafio 16: Corte uma torta em 8 pedaços, fazendo apenas 3 movimentos (3 cortes).
Desafio 17: O menor múltiplo de 1998 que possui apenas os algarismos 0 e 9 é 9990. Qual é o menor múltiplo de 1998 que possui apenas os algarismos 0 e 3?
Desafio 18; Em uma reta há 1999 bolinhas. Algumas são verdes e as demais azuis (poderiam ser todas verdes ou todas azuis). Debaixo de cada bolinha escrevemos o número igual à soma da quantidade de bolinhas verdes à direita dela mais a quantidade de bolinhas azuis à esquerda dela. Se, na sequência de números assim obtida, houver exatamente três números que aparecem uma quantidade ímpar de vezes, quais podem ser estes três números? Respostas no site:http://www.somatematica.com.br/desafios.php

Projeto Brincando de Matemática no Ensino fundamental II

Jogos e Educação Matemática sobre jogos Os jogos, assim como outros recursos, são importantes no trabalho com a Matemática. No entanto, é importante destacar alguns pontos, relacionados à perspectiva metodológica, sobre os quais é preciso refletir ao optar pelo uso desses materiais em sala de aula: qualquer recurso deve servir para que os alunos aprofundem e ampliem os significados e noções matemáticas; os jogos só são úteis se provocarem, em quem os utiliza, processos de reflexão sobre as noções matemáticas que se quer desenvolver a partir de seu uso; é importante que o jogo selecionado seja adequado aos objetivos que você traçou para seu trabalho com a Matemática; é fundamental que os alunos possam discutir as ideias que vão tendo e as descobertas que vão fazendo, enquanto jogam; ao planejar ações envolvendo jogos para a sua turma, pense com antecedência em questões a serem propostas enquanto os alunos jogam; é preciso prever um tempo para que, ao final do trabalho proposto, os alunos discutam e registrem suas conclusões, suas descobertas; um mesmo jogo deverá ser usado em momentos diferentes para desenvolver novas ideias, aprofundar aquelas já percebidas pelos alunos, ou mesmo para rever noções que não ficaram muito claras numa primeira exploração. Os jogos trabalhados em sala de aula devem ter regras, esses são classificados em três tipos: * jogos estratégicos, onde são trabalhadas as habilidades que compõem o raciocínio lógico. Com eles, os alunos leem as regras e buscam caminhos para atingirem o objetivo final, utilizando estratégias para isso. O fator sorte não interfere no resultado; * jogos de treinamento, os quais são utilizados quando o professor percebe que alguns alunos precisam de reforço num determinado conteúdo e quer substituir as cansativas listas de exercícios. Neles, quase sempre o fator sorte exerce um papel preponderante e interfere nos resultados finais, o que pode frustrar as idéias anteriormente colocadas; * jogos geométricos, que têm como objetivo desenvolver a habilidade de observação e o pensamento lógico. Com eles conseguimos trabalhar figuras geométricas, semelhança de figuras, ângulos e polígonos.
Jogo para Ensino fundamental II Link: http://www.matematica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1320 Jogo para Sala - Múltiplos e Divisores Organização da turma Atividade Individual ou em duplas Objetivo da atividade Trabalhar conceitos de múltiplos e divisores. Regras Resolver as questões propostas na coluna "Questão". Localizar a resposta encontrada na coluna "Respostas". Identificar a sílaba correspondente à resposta encontrada. Transcrever a sílaba identificada no quadro "Frase", tendo como identificadores correspondentes o número da questão (coluna N°) do quadro de questões e linha "N° da questão" do quadro "Frase". Ganha o jogador ou dupla que descobrir primeiro a frase correta. Professor A frase correta que responde ao desafio é "Tudo é possível quando se quer". Ver quadro de questões no link: http://www.matematica.seed.pr.gov.br/arquivos/File/multiplos_e_divisores.pdf Este desafio é uma contribuição da Professora Angela Jeane Salles Rodrigues do Colégio Estadual Gabriel de Lara - Matinhos - PR. A professora recomenda esta atividade para 5ª série (6º ano) e sala de apoio.
II - Batalha Naval coordenadas Objetivos Aprender a marcar pontos no Plano Cartesiano Organização da turma Organize os alunos em trios Dois alunos irão jogar e um será o juiz Organização do jogo 1. Cada jogador distribui suas embarcações pelo tabuleiro, marcando os quadrados em que estarão ancoradas as suas embarcações da seguinte forma: um porta-aviões (cinco quadrados); dois encouraçados (quatro quadrados cada um); três cruzadores (três quadrados cada um); quatro submarinos (dois quadrados cada um). 2. As embarcações devem ocupar os quadrados na extensão de uma linha ou de uma coluna. Por exemplo, um porta-aviões deve ocupar cinco quadrados em uma linha ou em uma coluna. 3. Não é permitido que duas (2) embarcações se toquem ou se sobreponham. 4. Deve ser distribuída pelo menos uma embarcação em cada quadrante. 5. A função do juiz é observar se os jogadores estão marcando corretamente os pontos nos dois tabuleiros (no tabuleiro do seu jogo e no tabuleiro de controle dos tiros dados no tabuleiro do adversário). Regras do jogo Cada jogador não deve revelar ao seu oponente a localização de suas embarcações. Os jogadores decidem quem começa a atirar. Cada jogador, na sua vez de jogar, tentará atingir uma embarcação do seu oponente. Para isso, indicará ao seu oponente um ponto (tiro) no plano cartesiano dando as coordenadas x e y desse ponto. Lembrando que as coordenadas x, y são pares ordenados (x, y) em que o primeiro número deve ser lido no eixo x e o segundo no eixo y. O oponente marca o ponto correspondente no seu tabuleiro e avisa se o jogador acertou uma embarcação, ou se acertou a água. Caso tenha acertado uma embarcação, o oponente deverá informar qual delas foi atingida. Caso ela tenha sido afundada, isso também deverá ser informado. Uma embarcação é afundada quando todos os quadrados que formam essa embarcação forem atingidos. Para que um jogador tenha o controle dos pontos que indicou ao seu oponente, deverá marcar cada um dos pontos indicados no plano correspondente ao do oponente no seu tabuleiro. Para acertar uma embarcação, basta acertar um dos vértices de um dos quadrados em que a embarcação está ancorada. Para afundar uma embarcação, é preciso acertar pelo menos um dos vértices de cada um dos quadrados em que a embarcação está ancorada. Se o jogador acertar um alvo, tem direito a nova jogada e assim sucessivamente até acertar a água ou até que tenha afundado todas as embarcações. Se o jogador acertar a água, passa a vez para o seu oponente. Também passará a vez para o seu oponente ou perderá uma jogada o jogador que marcar um ponto de forma incorreta, em qualquer um dos tabuleiros. Esse erro deve ser deve ser indicado pelo juíz. O jogo termina quando um dos jogadores afundar todas as embarcações do seu oponente. Ver tabuleiro no link: http://www.matematica.seed.pr.gov.br/arquivos/File/jogos/tabuleiro_batalha_naval.pdf
III- Jogo para Sala - Bingo com as Quatro Operações Organização da turma Os alunos podem ficar nas suas carteiras, pois trata-se de uma atividade individual. Recursos Ícone de arquivo em formato pdf no link: http://www.matematica.seed.pr.gov.br/arquivos/File/jogos2011/bingo_quatro_operacoes_cartelas.pdf Uma cartela 4x4 para cada aluno Ícone de arquivo em formato pdf Fichas com as operações no link: http://www.matematica.seed.pr.gov.br/arquivos/File/jogos2011/bingo_quatro_operacoes_operacoes.pdf 16 marcadores por aluno (feijões, botões, milho) Rascunho para escrever as sentenças Objetivos Trabalhar com as quatro operações fundamentais. Desenvolver processos de estimativa, cálculo mental e tabuada. Regras As fichas com as operações são colocadas dentro de um saco. O professor retira uma operação e fala aos jogadores. Os jogadores resolvem a operação obtendo o resultado que estará em algumas das cartelas. Aquele que possuir o resultado, marca-o com um marcador. Caso tenha dois resultados iguais em uma mesma cartela, marca-os simultaneamente. Vence o jogador que marcar todos os resultados de sua cartela. Professor Este jogo é uma colaboração da Professora Angela Cristina Musskopf Salenave enviado em abril/2011. A professora aplicou este jogo a turmas de 6º e 7º ano e informou que é possível aplicá-lo em uma aula de 50 minutos. Cada rodada do bingo leva em torno de 35 minutos.
IV - Jogo para Sala - Círculo Soma Zero Organização da turma Atividade individual ou em duplas Objetivos Desenvolver a capacidade de análise lógica. Desenvolver a capacidade de adicionar números inteiros por cálculo mental. Recursos Tabuleiro link para impressao: http://www.matematica.seed.pr.gov.br/arquivos/File/tabuleiro_soma_zero_1.pdf Ícone de imagem.Tabuleiro para projeção link: http://www.matematica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=903&evento=7 Lápis e borracha ou tesoura Regras O objetivo deste jogo consiste em colocar três números dentro de cada círculo de maneira que quando você somar esses três números o resultado seja zero. Para resolver o desafio é necessário escrever os números que estão fora do círculo nos espaços vazios dentro de cada círculo. Os números previamente escritos dentro dos círculos não podem ser mudados de lugar. O desafio é fazer com que os três números dentro de todos os círculos somem zero ao mesmo tempo. Pode haver diversas maneiras de conseguir que os números de alguns círculos somem zero, mas há somente uma maneira de combinar os números dados de modo que todos os círculos somem zero. Os números fora do círculo podem ser colocados e retirados de dentro dos círculos tantas vezes quantas forem necessárias. Regras do jogo para impressão A imagem é estática. Por isso, para desenvolver esta atividade com os alunos sugere-se imprimir o tabuleiro ou solicitar aos alunos que o reproduzam por meio de desenho, usando caneta para desenhar os círculos e os números fixos, e lápis e borracha para trabalhar com os números móveis. Se o tabuleiro for impresso os alunos podem recortar os números móveis para movê-los para dentro dos espaços vazios dentro do círculo.
V - Jogo para sala - Bingo com Números Inteiros Organização da turma Os alunos podem ficar nas suas carteiras, pois trata-se de uma atividade individual. Recursos Íconde de arquivo em formato pdf no link;http://www.matematica.seed.pr.gov.br/arquivos/File/jogos2011/bingo_com_numeros_inteiros_cartelas.pdf Uma cartela 4x4 para cada aluno Ícone de arquivo em formato pdf Fichas com as operações no link: http://www.matematica.seed.pr.gov.br/arquivos/File/jogos2011/bingo_com_numeros_inteiros_operacoes.pdf 16 marcadores por aluno (feijões, botões, milho) Rascunho para escrever as sentenças Objetivos Trabalhar com as quatro operações fundamentais relacionadas aos números inteiros. Desenvolver processos de cálculo mental, relações entre ganho e perda e tabuada. Regras As fichas com as operações são colocadas dentro de um saco. O professor retira uma operação e fala aos jogadores. Os jogadores resolvem a operação obtendo o resultado que estará em algumas das cartelas. Aquele que possuir o resultado, marca-o com um marcador. Caso tenha dois resultados iguais em uma mesma cartela, marca-os simultaneamente. Vence o jogador que marcar todos os resultados de sua cartela. Professor Este jogo é uma colaboração da Professora Angela Cristina Musskopf Salenave enviado em abril/2011. A professora aplicou este jogo a turmas de 7º ano e informou que é possível aplicá-lo em uma aula de 50 minutos. Cada rodada do bingo leva em torno de 35 minutos.
VI - Jogo para sala - Jogo Multiplicativo Organização da turma Grupos com quatro alunos ou mais cada. Como variação o professor pode conduzir o jogo com a classe toda. Recursos arquivo em formato pdf. Sete cartas onde estão marcados um dos seguintes números: 2, 3, 4, 5, 7, 8 e 9. no link: http://www.matematica.seed.pr.gov.br/arquivos/File/Jogo_multiplicativo_tabuleiro.pdf Objetivo do jogo Trabalhar com os alunos a memorização da tabuada, a capacidade de análise, a formulação de hipóteses e a tomada de decisões na resolução de problemas. Regras O jogo pode ser feito em grupos de quatro ou mais alunos. Uma pessoa do grupo escolhe quatro cartas, sem que os demais vejam. A tarefa dos outros jogadores é tentar ser o primeiro a adivinhar as quatro cartas. Na sua vez de jogar, ao jogador só é permitido fazer a pergunta: você tem duas cartas cujo produto é ____ (15, por exemplo). O jogador que tem as cartas na mão responde sim ou não. Os produtos são registrados em um papel para que todos possam analisar as tentativas, bem como as respostas "sim" ou "não". O vencedor é aquele que conseguir dizer, em primeiro lugar, quais são todas as quatro cartas escolhidas. Se a resposta não estiver correta, o jogador perde a vez de jogar. Regras do jogo no link: http://www.matematica.seed.pr.gov.br/arquivos/File/jogo_multiplicativo_regras.pdf
POR QUE SÃO IMPORTANTES OS JOGOS Os jogos com regras são importantes para o desenvolvimento do pensamento lógico, pois a aplicação sistemática das mesmas encaminha a deduções. São mais adequados para o desenvolvimento de habilidades de pensamento do que para o trabalho com algum conteúdo específico. As regras e os procedimentos devem ser apresentados aos jogadores antes da partida e preestabelecer os limites e possibilidades de ação de cada jogador. A responsabilidade de cumprir normas e zelar pelo seu cumprimento encoraja o desenvolvimento da iniciativa, da mente alerta e da confiança em dizer honestamente o que pensa. Os jogos estão em correspondência direta com o pensamento matemático. Em ambos temos regras, instruções, operações, definições, deduções, desenvolvimento, utilização de normas e novos conhecimentos (resultados). O trabalho com jogos matemáticos em sala de aula nos traz alguns benefícios: conseguimos detectar os alunos que estão com dificuldades reais; o aluno demonstra para seus colegas e professores se o assunto foi bem assimilado; existe uma competição entre os jogadores e os adversários, pois almejam vencer e par isso aperfeiçoam-se e ultrapassam seus limites; durante o desenrolar de um jogo, observamos que o aluno se torna mais crítico, alerta e confiante, expressando o que pensa, elaborando perguntas e tirando conclusões sem necessidade da interferência ou aprovação do professor; não existe o medo de errar, pois o erro é considerado um degrau necessário para se chegar a uma resposta correta; o aluno se empolga com o clima de uma aula diferente, o que faz com que aprenda sem perceber. Mas devemos, também, ter alguns cuidados ao escolher os jogos a serem aplicados: não tornar o jogo algo obrigatório; escolher jogos em que o fator sorte não interfira nas jogadas, permitindo que vença aquele que descobrir as melhores estratégias; utilizar atividades que envolvam dois ou mais alunos, para oportunizar a interação social; estabelecer regras, que podem ou não ser modificadas no decorrer de uma rodada; trabalhar a frustração pela derrota na criança, no sentido de minimizá-la; estudar o jogo antes de aplicá-lo (o que só é possível, jogando). Temos de formar a consciência de que os sujeitos, ao aprenderem, não o fazem como puros assimiladores de conhecimentos mas sim que, nesse processo, existem determinados componentes internos que não podem deixar de ser ignorados pelos educadores. Não é necessário ressaltar a grande importância da solução de problemas, pois vivemos em um mundo o qual cada vez mais, exige que as pessoas pensem, questionem e se arrisquem propondo soluções aos vários desafios os quais surgem no trabalho ou na vida cotidiana. Para a aprendizagem é necessário que o aprendiz tenha um determinado nível de desenvolvimento. As situações de jogo são consideradas parte das atividades pedagógicas, justamente por serem elementos estimuladores do desenvolvimento. É esse raciocínio de que os sujeitos aprendem através dos jogos que nos leva a utilizá-los em sala de aula. Muitos ouvimos falar e falamos em vincular teoria à prática, mas quase não o fazemos. Utilizar jogos como recurso didático é uma chance que temos de fazê-lo. Eles podem ser usados na classe como um prolongamento da prática habitual da aula. São recursos interessantes e eficientes, que auxiliam os alunos. A seguir, apresentamos um exemplo de um jogo de adivinhação do número pensado. Essas atividades são problemas aritméticos disfarçados, baseadas no desenvolvimento de expressões matemáticas que levam a uma identidade ou igualdade algébrica a qual verificamos sempre, para qualquer valor da variável que contenha a expressão. A atividade a seguir reforça o cálculo mental a permite aplicar as propriedades dos números.
"Adivinhando a idade de uma pessoa'' Podemos adivinhar a idade de uma pessoa pedindo-lhe que realize os seguintes cálculos: 1º Escrever um número de dois algarismos. 2º Multiplicar o número escrito por dois. 3º Somar cinco unidades ao produto obtido. 4º Multiplicar esta soma por cinqüenta 5º Somar ao produto o número 1750. 6º Subtrair o ano do nascimento. O resultado que se obtém é um número de quatro algarismos abcd. Os dois algarismos da direita, que correspondem às dezenas e às unidades, indicam a idade da pessoa e, os dois algarismos da esquerda, que correspondem às centenas e aos milhares, indicam o número que a pessoa havia pensado. A explicação matemática em que essa atividade se baseia é a seguinte: 1º Suponhamos que o número pensado seja ab cuja a expressão polinomial é 10a + b 2º O produto deste número por dois é: (10a + b) x 2 = 20a + b 3º Somando cinco unidades ao produto, temo: 20a + b + 5 4º Multiplicando a soma anterior por cinqüenta, encontramos: (20a + 2b + 5) x 50 = 1000a + 100b + 250 5º Acrescentando 1750 ao produto temos (1750 + 250 = 2000). O acréscimo do número 1750 não se faz por acaso, mas porque 1750 mais 250, que resulta da operação anterior, é igual a 2000, número que indica o ano atual. Devemos tomar cuidado ao acrescentar esse último valor, tomando por base que estamos no ano 2000. 6º Ao resultado anterior, subtrai-se o ano de nascimento da pessoas que está fazendo os cálculos. Se N é o ano de nascimento, então o número obtido será: 1000a + 100b + 2000 - N Nota-se que, ao subtrair do ano atual o ano do nascimento, obtém-se a idade da pessoa que realiza o jogo. Expressemos por o resultado da operação (2000 - N). Então, o resultado final é: 1000a + 100b + 10c + d Esse resultado é a expressão polinomial do número de quatro algarismos abcd, onde os dois algarismos da direita ''cd'', que correspondem às dezenas e unidades, expressam a idade da pessoa que realizou os cálculos, os algarismos da esquerda ''ab'', que correspondem aos milhares a às centenas, nos indicam o número que a pessoa havia pensado. Vamos ver um exemplo: 1º O número pensado é 57. 2º O produto deste número por dois é: 57 x 2 = 114 3º Somando cinco unidades: 114 + 5 = 119 4º Multiplicando a soma obtida por 50: 119 x 50 = 5950 5º Somando o número 1750 (pois estamos no ano de 2000): 5950 + 1750 = 7700 6º Subtraindo o ano de nascimento, suponhamos que a pessoa que realizou os cálculos nasceu no ano de 1947, portanto, tem 53 anos ou vai completar 53 anos. 7700 - 1947 = 5753 O resultado final (5753) é um número de quatro algarismos. Os dois algarismos da direita (53) nos indica a idade da pessoa (ou quantos anos ela completará no corrente ano) e os dois algarismos da esquerda (57) nos indicam o número de dois algarismos que a pessoa havia pensado. É interessante para o professor, nessa atividade de adivinhação de números desenvolver o exercício no quadro de giz de forma coletiva analisando com os alunos as propriedades que aplicou, levando-os a descobrir o ''truque matemático'' utilizado. Também deve pedir aos alunos que criem outros jogos utilizando as propriedades analisadas.
RESULTADOS ESPERADOS: Que o aluno tenha desenvolvido o aprendizado quanto ao conhecimento dos números naturais, interpretação da leitura dos desafios propostos e a compreensão técnica e operatória de operações matemáticas como adição, subtração, multiplicação e divisão, sequência numérica, memorização de tabuada, desenvolvimento de concentração e diversas estratégias lógicas de resolução de situações problemas e que seu aprendizado venha a sanar algumas de suas dificuldades no âmbito da matemática de forma lúdica. Entendemos, portanto, que a aprendizagem deve acontecer de forma interessante e prazerosa e um recurso que possibilita isso são os jogos. Miguel de Guzmán, 1986, expressa muito bem o sentido que essa atividade tem na educação matemática: ''O interesse dos jogos na educação não é apenas divertir, mas sim extrair dessa atividade matérias suficientes para gerar um conhecimento, interessar e fazer com que os estudantes pensem com certa motivação''. Entre os recursos didáticos citados nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) destacam-se os ''jogos''. Segundo os PCN, volume 3, não existe um caminho único e melhor para o ensino da Matemática, no entanto, conhecer diversas possibilidades de trabalho em sala de aula é fundamental para que o professor construa sua prática. ''Finalmente, um aspecto relevante nos jogos é o desafio genuíno que eles provocam no aluno, que gera interesse e prazer. Por isso, é importante que os jogos façam parte da cultura escolar, cabendo ao professor analisar e avaliar a potencialidade educativa dos diferentes jogos e o aspecto curricular que se deseja desenvolver''. (PCN, 1997,48-49) Bibliografia: BORIN,J.Jogos e resolução de problemas:uma estratégia para as aulas de matemática.São Paulo:IME-USP;1996. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL.Parâmetros Curriculares Nacionais.Brasília:MEC/SEF,1997. FERRERO,L.F.El juegoy la matemática.Madrid:La Muralla,1991. GUZMÁN, M. de. Aventuras Matemáticas. Barcelona:Labor,1986. MOURA, M. O. de. A construção do signo numérico em situação de ensino.São Paulo:USP,1991. TAHAN, M. O homem que calculava. Rio de Janeiro:Record,1968

Receita caseira pode levar ao emagrecimento!

Esta bebida caseira, pode levar a perder 3 kg e 12 cm de perímetro abdominal em apenas 4 dias. A bebida à base de mistura de água com limão é aclamada como uma boa forma de desintoxicar o corpo e ajudar a perder peso. A adição de mais alguns ingredientes para além do limão, potencia o seu efeito. Porém, a dieta fica a seu cargo, devendo manter um estilo de vida saudável a acompanhar esta desintoxicação. Coloque cerca de 2 litros de água num jarro. Use preferencialmente água filtrada certificando-se assim da sua pureza. Lave um limão (de preferencia o Limão taiti), corte-o em rodelas bem finas e junte-o à água. Não necessita de espremer o sumo, basta apenas adicionar as rodelas à água. Descasque e corte em rodelas finas um pepino (qualquer tipo de pepino), e junte-o à água. Lave e adicione 12 folhas de hortelã frescas. Rale 1 colher de chá de gengibre em raiz, ou seja, de gengibre fresca. Junte a gengibre ralada à água. Mexa tudo, cubra e deixe no geladeira durante a noite. No dia seguinte beba esta bebida fresca. Consuma toda a preparação ao longo do dia e não deixe de beber um copo meia hora antes das refeições. Não reutilize os ingredientes. Toda noite deve ser feito uma nova bebida com novos ingredientes. Você pode tomar por 4 dias ou ate 30 dias, caso tome por 30 dias, dê uma pausa de duas semanas para recomeçar a dieta.

POESIA DA GRAMÁTICA!!!!!!!!

Vamos tentar compreender A tal gramática? Que arrepia meu ser E me deixa estática? Não quero mais temer Gramática quero aprender E não mais esquecer Em minha memória permanecer. Então iremos começar Com os tipos de Sujeito Com calma iniciar E aprender direito... Sujeito simples possui um núcleo Não há como errar “Eu amo a vida” Bom exemplo pra começar. Sujeito Composto possui mais de um núcleo “João e Maria nasceram para se amar” Que bela e linda maneira de ensinar O sujeito composto para eu me adaptar. Sujeito oculto desinencial Parece tão complicado, mas isso é natural. “Falaram que o amor chegaria enfim” Isso soa para mim Uma forma fácil de aprender A gramática do meu ser. E o Sujeito Indeterminado O que será este coitado? “ Comentou-se algo e ficou maravilhado.” Você conseguiu entender? Leia um pouco mais e irás compreender. O que será o Sujeito Inexistente? Pense, force um pouco sua mente. Ah, é uma oração sem sujeito.... Explique-me direito.... Sujeito Inexistente São fenômenos da natureza Onde eu fico tão contente Por haver cor e beleza..... ...No inverno, tudo é tão lindo Há chuvas todos os dias O amanhecer trás energia Belas cores e poesias.... Haverá esperança um dia Onde a verdadeira alegria Não dará mais lugar a nostalgia. Onde está o sujeito inexistente Nesses versos em poesia? Force um pouco sua mente.... Vamos falar do Predicado? Qual a regra principal? “Tudo que não é sujeito, é predicado” Não muda, será igual. Eu amo a vida. Eu...Sujeito Amo a vida....Predicado Aprendeu a lição? É simples...como uma canção. O Predicado Verbal Tem como núcleo o verbo O Predicado Nominal O núcleo é o nome... Ainda não compreendeu? Vamos praticar... Comece a rimar.... A noite, todos estavam cansados Chamamos de Predicado Nominal... Engraçado que nesse mundo O cansaço é normal. Comeram meu pão Chamamos de predicado Verbal Mas pegar o que não é seu, é falta de educação Um exemplo sensacional. E agora o Verbo- Nominal? Será que há alguma explicação? A gramática é especial E nos dará a solução. O Verbo- Nominal Há verbo e característica.... “Aqueles rapazes chegaram felizes.... Chegaram.....verbo Felizes....característica. Não é tão complicado assim Basta estudar um pouco mais A vida pra você e pra mim É um grande desafio...não desista jamais. Chegou o momento Da Transitividade Verbal Precisamos de um tempo Para essa análise especial. Intransitivo não possui complemento Não tem amigos, é sempre solitário Coitado do Intransitivo..... ....Todos choravam naquele dia chuvoso É um verbo Intransitivo Mesmo sendo um dia gostoso Chegaram todos atrasados... Transitivo possui complemento Gosta da amiga Preposição;;; Preciso de ajuda Nessa lição. “Confio em você” Meu amigo especial. Uma regra gramatical Não posso esquecer. Transitivo direto... Sem preposição Transitivo indireto... Com preposição Compreendeste a lição? Para tudo na vida é preciso estudar Ter disciplina e se conscientizar De que nada é impossível para o alvo se alcançar E chegar a algum lugar. A gramática é difícil Mas não é impossível entender Vamos então caprichar A gramática compreender Para poder Também ensinar. Vamos treinar? Pegue seu livro de gramática E comece a estudar Boa sorte! Você chegará lá !!!!! Patrícia pessoa!